Realmente, algo precisa ser feito para transformar esta politicagem(arte de enganar o povo) em uma política verdadeira(arte de governar o povo). Mas, a verdade é que apesar de tudo, o Brasil mudou muito nestes 12 anos de governo popular, não digo só do PT, pois este partido é minoria no congresso nacional, mas com o apoio de outros partidos, sobretudo do PMDB que é maioria absoluta, embora por vezes também tenha barrado projetos de interesse do povo, como foi o caso recente do veto ao projeto revolucionário da presidenta Dilma, que destinava 100% dos royalts do petróleo para a educação.
Mas mesmo assim uma significativa parcela da classe média, os arquibaldos, deixou as arquibancadas e foi para as ruas protestar contra o aumento das passagens de ônibus(auto carros), saúde, educação, gastos com copa do mundo, corrupção, etc., etc.. Mas, mesmo faltando nas ruas o povão das gerais, os Geraldinos, que acham que que sua vida melhorou muito com este governo, os protestos são legítimos e já estão produzindo benefícios para o país como um todo.
Já se fala em reformas urgentes, como Reforma Política, com a inclusão do voto distrital, que irá vigiar melhor os políticos. Reforma Jurídica, que irá reduzir a maioridade penal. Reforma Educacional, que irá se adaptar melhor às necessidades e procura de mão de obra classificada por parte das empresas.
Reforma Tributária: - que poderá aliviar a escorchante carga tributária, que está massacrando a classe média e as pequenas e médias empresas.
Além da aprovação no Congresso Nacional do projeto da presidenta Dilma para a Educação, que destina 75% dos royalties do petróleo para a mesma, embora o seu projeto inicial então rejeitado pelo congresso fosse de 100%. Mas, mesmo assim, será um grande avanço, pois a partir do próximo ano estes recursos serão oito vezes maiores que os atuais, o que significará uma verdadeira revolução na educação do Brasil. Isso se esses senhores não voltarem atrás!
Mas, será que por trás de todas essas manifestações de rua, que ninguém sabe quem são seus líderes, não existem outros interesses em jogo? Logo alguém dirá com certa indignação que não! Mas, qualquer movimento, seja ele qual for, não sai vitorioso sem a orientação de uma liderança! Outro detalhe, que também chama a atenção das pessoas mais atentas, é que os participantes destes protestos chegam aos locais onde os mesmos acontecem em luxuosos e possantes carros "nacionais" e importados...
Outro detalhe que também preocupa é a semelhança destes protestos com aqueles de 1964, que acabaram derrubando o presidente João Goulart, após a marcha com Deus pela Família e o discurso de Brizola na Central do Brasil desse mesmo ano, tudo com a participação direta da CIA e do então embaixador americano no Brasil à época, Lincoln Gordon.
Coincidência ou não, com algumas diferenças, os protestos de 1964 também começaram não contra o aumento das passagens dos ônibus, mas contra o acelerado aumento dos preços dos alimentos provocado pela greve geral das transportadoras, que provocou a escassez destes nos supermercados e seu consequente aumento. Agora, sem greve de camioneiros e sem qualquer motivo de ordem climatérica e mesmo com a eliminação e redução de alguns impostos na agro-pecuária, pela presidenta Dilma Rousseff, os preços dos alimentos, contrariando a lei da oferta x procura, também dispararam.
Coincidência ou não esses protestos também começaram após a visita ao Brasil do sr. vice-presidente americano Joe Biden, agora em final de maio de 2013. Em 1964 os mesmos aconteceram após a ida do sr. Lincon Gordon aos Estados Unidos para receber orientação sobre o golpe.
Enfim, está tudo muito parecido com a derrubada de João Goulart, que já naquela época tentava abrir o comércio do Brasil ao mundo, provocando a ira do ocidente liberal. Agora a presidenta Dilma e Lula estão fazendo o mesmo e o Brasil se aproxima dos grandes e já é a sexta economia do mundo, mesmo tendo que pagar uma dívida herdada, de mais de cem bilhões de dólares, quase toda contraída pelos governos anteriores, inclusive o do sr. Fernando Henrique Cardoso. A dívida deixada por Jango em 1964, era pouco mais de três bilhões de dólares!
Hoje, após 12 anos de governo Lula e Dilma o Brasil tem um dos menores desempregos do mundo, 6%, não deve nada a ninguém e até se dá ao luxo de emprestar dinheiro a outros países e ainda realizar grandes projetos, tais como, transposição do Rio São Francisco, PAC, plano de aceleração do crescimento, Ferrovia Transnordestina, 1728 km de ferrovias, que escoarão a produção agrícola e mineral do interior nordestino para os portos de Pecem no Ceará e Suape em Pernambuco, entre outros.
Por tudo isso é que podemos afirmar que o Brasil de hoje já é o país do presente e com uma vantagem sobre os outros, tem uma cultura humanística, integracionista e universalista, herança maior de nossos antepassados, que faz inveja aos demais, sempre envolvidos em sangrentas guerras étnicas e separatistas.
É verdade que ainda há muito por fazer e que nem tudo são flores neste governo. Até porque 12 anos deste governo é apenas o começo de uma grande transformação. A China é um exemplo disso! Levou mais de 50 anos para sair do atraso em que a colonização inglesa a manteve durante mais de cem anos para tranformar-se na potência que é hoje.
Ao contrário daquele país, onde muito sangue foi derramado, o Brasil também caminha a passos largos e tranquilo para o seu destino de grande potência, o que na verdade é a fonte de todos esses protestos raivosos e barulhentos com grande ressonância na mídia "brasileira" e estrangeira, dando-nos a impressão de que o povo está contra o governo. O povo não dispõe de tempo nem dinheiro e muito menos de motivo para ir para as ruas protestar, pois foi neste governo, que sua vida melhorou, é verdade nem tanto quanto desejava!
Mas se houve uma melhora na vida do trabalhador comum, o mesmo não se pode falar quanto à classe média, os pequenos e médios empresários e aos aposentados que mal conseguem sobreviver massacrados por uma carga tributária injusta e desumana ainda esperam a sua vez. Além disso os aposentados ainda são vítimas de uma defasagem salarial, que embora vinda de governos anteriores, continua com o governo atual. Isto sim, poderia ser motivo para protestos, mas não o é porque não é de interesse da mídia nem dos interesses ocultos que comandam estes protestos. Na verdade os protestos e passeatas das ruas que começaram contra os aumentos das passagens de ônibus(alto carros), contra a corrupção dos políticos e por último contra os gastos contra a copa do mundo, têm na verdade outra conotação política, qual seja, denegrir a imagem de Dilma Rousseff e seu governo para trazerem de volta ao poder seus fantoches.
Agora sim, resta esperar a verdadeira reação popular para amansar este protesto raivoso da extrema direita.
Uma certa direita e porque não dizer uma certa esquerda, que na verdade são respectivamente cabeça e rabo de uma serpente que quer matar a identidade e o orgulho nacionais!!!
Portanto, a estas pessoas, conscientes ou não, que estão envolvidas nestas manifestações de rua, peço que pensem no mal que estão fazendo ao futuro de seus filhos! E àqueles trinta milhões de pobres, que ascenderam à classe média neste governo, que não se preocupem com a concorrência, pois quanto mais crescer este acesso, mais paz, progresso educação e saúde haverá na família brasileira.
Paz para poder-mos trabalhar. Progresso para ter-mos mais bens de consumo para todos. Educação para que nos conheçamos e possamos ter uma convivência mais fraterna. Saúde para quando a velhice chegar ou a doença precoce nos atormentar não ficar-mos desesperados.
Precisamos entender, que quanto mais oportunidades se der ao povo para crescer, mais riqueza para todos, menos pobreza, menos violência, menos natalidade indesejável, menos doenças!
Num país do tamanho e da riqueza do Brasil e da desinformação política de seu povo é natural que o separatismo nacional e internacional esteja sempre à espreita de uma brecha para semear a confusão, o ódio e o confronto, como é o caso atual!
Portanto, vamos ficar atentos, que novos mensalões, ofensas pessoais, protestos e pesquisas fabricadas virão por aí até às eleições do próximo ano.
“Não dê dinheiro aos ricos, isso os torna vagabundos”
Postado em: 13 mai 2013 às 16:59
“E se eu dissesse que ‘dar dinheiro aos ricos os torna vagabundos?’ Por que usar a frase para os pobres é ser um ‘analista sensato da realidade’ e usar a frase aos ricos é ser um ‘canalha de um comunista safado’”?
Leonardo Sakamoto, em seu blogVou voltar a um tema que eu adoro. Considerando que a renda do capital segue estratosfericamente maior que a do trabalho e os recursos usados para o pagamento de juros são bem maiores que os aplicados em programas sociais (em todos os governos, de FHC a Dilma), fico extremamente incomodado quando ouço ou leio pessoas reclamando que “dar dinheiro aos pobres os torna vagabundos”.
É engraçado que ninguém reclama do dinheiro que vai às classes mais abastadas, que investem em fundos baseados na dívida pública federal. Grosso modo, muito vai para poucos e pouco vai para muitos. E, mesmo assim, sou obrigado a ouvir pérolas quase que diariamente, reclamando dos programas de transferência de renda, não no sentido de melhorá-los, mas de extingui-los. É claro que é importante avançar na construção de “portas de saídas” para programas como o Bolsa-Família, gerando autonomia econômica. Mas a raiva com a qual essas iniciativas ainda vêm sendo tratadas por algumas pessoas me surpreende. Pessoal, supera! Não há partido político que vá se eleger com uma plataforma que cancele esses processos de transferência de renda. Isso já é política de Estado e não de governo.
“Ah, mas minha tia tem uma amiga em que a empregada recebe o bolsa-família e, por isso, desistiu de trabalhar. Quer ficar no bem bom com o dinheiro público.” Quantos já ouviram coisas assim? Primeiro reduzindo todo um programa a uma única história. Segundo, uma história mal contada, pois é difícil imaginar que uma família consiga sobreviver com dignidade com um montante de renda não raro menor que uma garrafa de vinho paga pelo sujeito fino que decretou tal preconceito. Terceiro, para alguém preferir a segurança da mensalidade do programa do que um salário é que a remuneração deve ser baixa demais ou a garantia de permanência no emprego inexistente.
Este Blog não está criticando ou elogiando ninguém, mas tentando entender o que, além do preconceito, faz com que um cidadão que tenha um pouco mais na conta bancária acredite que pisar no andar de baixo é a solução para galgar ao andar de cima? E crer que o futuro de um país é feito uma Arca de Noé, com espaço para salvar pouca gente de um dilúvio iminente?
Para esse pessoal, é cada um por si e o Sobrenatural – proporcionalmente ao tamanho do dízimo deixado mensalmente – para todos. Fraternidade e solidariedade são palavras que significam “doação de calças velhas para vítimas de enchente”, “brinquedos usados repassados a orfanatos no Natal” ou “um DOC limpa-consciência feito a alguma ONG”.
Nada sobre um esforço coletivo de buscar a dignidade para todos, com distribuição imediata (e não depois que o bolo crescer) da riqueza gerada no país. Crescimento produzido pelos mesmos trabalhadores que não desfrutam da maior parte de seus resultados. Porque, apenas teoricamente, todos nascem livres e iguais.
E se eu dissesse que “dar dinheiro aos ricos os torna vagabundos?” Por que usar a frase para os pobres é ser um “analista sensato da realidade” e usar a frase aos ricos é ser um “canalha de um comunista safado”?
Blog de Leonardo Sagamoto
O motivo para a implantação da ditadura militar foi o de que João Goulart estava comunizando o Brasil.
Os protestos da rica direita brasileira destes últimos dias, o acelerado aumento dos preços da alimentação, mesmo com as condições climatéricas favoráveis e a expressiva redução de impostos sobre a mesma pela presidenta Dilma, após a chegada ao Brasil da comitiva do vice presidente americano Joe Biden, também nos fazem desconfiar que por trás destes movimentos das classes mais ricas da população brasileira algo de ruim poderá acontecer, embora a CIA de hoje esteja desmoralizada e haja um equilíbrio mundial entre as potências que poderá favorecer os países menores. A Rússia, que já travou o avanço Yanque sobre a Síria, também declarou, que está disposta a travar outras intervenções dos Estates em outros países. Será que se refereu à ameaça direitista no Brasil?
JPL
Dilma anuncia desoneração de impostos da cesta básica
Em pronunciamento em rede nacional de rádio e TV em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, Dilma anunciou a isenção de impostos federais em todos os produtos da cesta básica. A renúncia fiscal é de R$ 7,386 bilhões por ano, com a desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e PIS/Cofins sobre os itens da cesta. Neste ano, o governo está abrindo mão de uma receita de R$ 5,540 bilhões.
Com os tributos zerados, Dilma afirmou que espera "contar" com os empresários para que isso signifique uma redução de pelo menos 9,25% no preço das carnes, do café, da manteiga, do óleo de cozinha, e de 12,5% na pasta de dentes, nos sabonetes, entre outros. O pacote desta noite reduz o PIS/Cofins de 9,25% para zero das carnes, café, óleo, manteiga, açúcar e papel higiênico. A pasta de dente e o sabonete, que eram tributados em 12,5%, também teve alíquota de PIS/Cofins zerada. Além disso, no caso do açúcar e sabonete, o IPI cai de 5% para zero. Os demais produtos da cesta básica (leite, feijão, arroz, farinha de trigo ou massa, batata, legumes, pão e frutas) tinham PIS/Cofins e IPI zero.
A presidente demonstrou forte desejo que a medida ajude a derrubar os preços na economia. Dilma falou da inflação de forma indireta, ao mandar um "recado" para os produtores e comerciantes: "Vocês logo vão perceber que essa medida trará uma forte redução nos seus custos, e isso vai dar margem para a expansão dos seus negócios".
Dilma afirmou que governa o País com a "mesma responsabilidade" que uma mulher e o marido governam a sua casa. "É por isso que não descuido um só momento do controle da inflação, pois a estabilidade da economia é fundamental para todos nós."
No discurso, a presidente frisou que os juros alcançaram, sob a sua administração, os níveis "mais baixos" da história do País e também destacou a redução na conta de luz, anunciada no pronunciamento anterior, no dia 23 de janeiro.
"Com mais esta redução de despesas, você vai poder equilibrar um pouquinho melhor o seu orçamento doméstico. Para que a medida seja ainda mais benéfica, definimos um novo formato da cesta básica de alimentos. Esse formato respeita seus hábitos de alimentação e de higiene, além de priorizar os alimentos de mais qualidade nutritiva, o que vai trazer mais saúde para você e para a sua família", afirmou a presidente.
Portanto, o aumento das passagens dos ônibus é apenas um pretexto, pois essa minoria que está protestando,só anda de carros de luxo.
Quanto à saúde, estes senhores também não usam o SUS para se tratar. Usam os sofisticados hospitais nacionais ou estrangeiros. Quanto à educação, seus filhos frequentam as mais famosas faculdades nacionais pagas ou do governo, quando não vão estudar no estrangeiro. Quanto aos repetidos discursos sobre os gastos com os estádios para a copa do mundo, há que alertar aos mais jovens, que as causas destes gastos são uma imposição da FIFA, que aconteceu em todos países onde esta já foi realizada. Mas se o governo do Brasil não aceitasse realizá-la, seria da mesma forma criticado por esta gente! Eu, particularmente acho que a realização desta copa no Brasil, será uma grande projeção para o país, apenas acho que os gastos e receitas da mesma teriam que ser de conhecimento de todos.
Governo faz última ofensiva para tentar reverter derrota sobre royalties
Por
iG Brasília
|
Planalto se articula para tentar convencer base na Câmara a resgatar texto do Senado, que reduz previsão de investimentos em saúde e educação; Mercadante ligou para cada líder partidário governista pedindo apoio
O Palácio do Planalto está lançando uma ofensiva para
evitar a consolidação de uma derrota no Congresso considerada grave pela
presidente Dilma Rousseff, envolvendo a destinação dos royalties do
petróleo para educação (75%) e saúde (25%). O movimento será tentado
nesta terça-feira (16) pelo ministro Aloizio Mercadante (Educação),
convertido em principal articulador político de Dilma com parlamentares.
Depois de aceitar a divisão dos royalties entre educação e saúde,
contrariando a meta pessoal de Dilma de 100% para educação, Mercadante
inicia uma rodada de conversas com líderes de partidos aliados para
pedir que eles orientem a Câmara a resgatar texto do Senado que exclui
da soma dos royalties o repasse de 50% do dinheiro que irá formar o
fundo social do pré-sal.
Leia mais: Mercadante promete defender proporção de 75% para a educação e 25% para a saúde
A mudança compõe uma diferença de R$ 170 bilhões que iriam engrossar o caixa de educação e saúde nos próximos 10 anos, conforme contas da Comissão de Petróleo da Câmara, mas que foram retirados durante a tramitação do projeto no Senado.
O corte foi efetuado pelo Senado ao recuperar trechos do texto original do projeto elaborado pelo Planalto, desfazendo uma primeira decisão da Câmara de estabelecer um modelo próprio de repasse dos royalties . O Senado reformulou o projeto alterado pelo deputado André Figueiredo (PDT-CE), relator dos royalties na Câmara, restabelecendo como fonte para financiar saúde e educação o rendimento dos rendimentos do fundo social.
O fundo será composto com recursos pagos por empresas que arrematarem blocos petrolíferos em leilões da Agência Nacional de Petróleo (ANP) – o chamado bônus de assinatura. O governo defende desde o início do debate sobre a aplicação dos royalties que 50% dos rendimentos desse fundo fossem para educação – o que na prática seria uma espécie de poupança do pré-sal.
Na semana passada, a Câmara contrariou a orientação do Planalto ao recolocar na conta final para saúde e educação 50% dos bônus que formarão o fundo e não os rendimentos dessa poupança. Os deputados decidiram, assim, pelo resgate de parte do texto original de Figueiredo, iniciando uma nova tensão da base com o governo. A votação final foi agendada para hoje pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
O Planalto se articula, agora, com a interlocução política nas mãos de Mercadante, para evitar a consolidação dessa derrota. Será tentado um apelo final para que a base aprove em plenário destaques já apresentados e que resgatam o texto do Senado – com isso, suprimindo a destinação de 50% dos recursos do fundo social. O pedido será feito na reunião de líderes partidários que ocorre hoje.
Na outra ponta da ofensiva, Mercadante que já ligou para cada um dos líderes governistas. O ministro adiantou que pretende afirmar aos deputados de cada partido da base que o texto de Figueiredo colocou na conta dos royalties valores que a União não tem como garantir, uma vez que o valor arrecadado em bônus depende de condições de mercado relacionadas ao interesse de empresas petrolíferas no pré-sal.
A sugestão do ministro será de que o compromisso de aplicar 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação com suporte dos royalties estará sob risco de não se consolidar, caso os bônus de assinatura dos leilões da ANP entrem na conta.
Leia mais: Mercadante promete defender proporção de 75% para a educação e 25% para a saúde
A mudança compõe uma diferença de R$ 170 bilhões que iriam engrossar o caixa de educação e saúde nos próximos 10 anos, conforme contas da Comissão de Petróleo da Câmara, mas que foram retirados durante a tramitação do projeto no Senado.
O corte foi efetuado pelo Senado ao recuperar trechos do texto original do projeto elaborado pelo Planalto, desfazendo uma primeira decisão da Câmara de estabelecer um modelo próprio de repasse dos royalties . O Senado reformulou o projeto alterado pelo deputado André Figueiredo (PDT-CE), relator dos royalties na Câmara, restabelecendo como fonte para financiar saúde e educação o rendimento dos rendimentos do fundo social.
O fundo será composto com recursos pagos por empresas que arrematarem blocos petrolíferos em leilões da Agência Nacional de Petróleo (ANP) – o chamado bônus de assinatura. O governo defende desde o início do debate sobre a aplicação dos royalties que 50% dos rendimentos desse fundo fossem para educação – o que na prática seria uma espécie de poupança do pré-sal.
Na semana passada, a Câmara contrariou a orientação do Planalto ao recolocar na conta final para saúde e educação 50% dos bônus que formarão o fundo e não os rendimentos dessa poupança. Os deputados decidiram, assim, pelo resgate de parte do texto original de Figueiredo, iniciando uma nova tensão da base com o governo. A votação final foi agendada para hoje pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
O Planalto se articula, agora, com a interlocução política nas mãos de Mercadante, para evitar a consolidação dessa derrota. Será tentado um apelo final para que a base aprove em plenário destaques já apresentados e que resgatam o texto do Senado – com isso, suprimindo a destinação de 50% dos recursos do fundo social. O pedido será feito na reunião de líderes partidários que ocorre hoje.
Na outra ponta da ofensiva, Mercadante que já ligou para cada um dos líderes governistas. O ministro adiantou que pretende afirmar aos deputados de cada partido da base que o texto de Figueiredo colocou na conta dos royalties valores que a União não tem como garantir, uma vez que o valor arrecadado em bônus depende de condições de mercado relacionadas ao interesse de empresas petrolíferas no pré-sal.
A sugestão do ministro será de que o compromisso de aplicar 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação com suporte dos royalties estará sob risco de não se consolidar, caso os bônus de assinatura dos leilões da ANP entrem na conta.
Portanto, agora sim, é hora de protestar!!!
JPL
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