Embraer KC-390
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O Embraer KC-390 é um projeto de aeronave para transporte tático/logístico e reabastecimento em voo que estabelece um novo padrão para o transporte militar médio. Foi desenvolvida para atender aos requisitos operacionais da Força Aérea Brasileira, que cogita usá-la em substituição ao C-130 Hercules. A Embraer almeja alcançar com o projeto a posição de ser o virtual substituto para as demais Forças Aéreas de países que possuem em sua frota essa classe de cargueiro militar.
Embraer KC-390 | |
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Três Vistas do Embraer KC-390 | |
Descrição | |
Histórico de desenvolvimento
O KC-390 é um projeto em desenvolvimento para a produção de um jato militar de transporte, anunciado na feira de materiais de defesa Latin America Aero & Defence (LAAD), no Rio de Janeiro no ano de 2007. Na edição de 2009 do mesmo evento foi anunciado formalmente seu programa de lançamento.
Com turbinas a jato, utilizará a tecnologia fly-by-wire em sua aviônica. Terá capacidade para transportar 23,6 toneladas de carga, inclusive veículos. Será a aeronave mais pesada produzida pela Embraer.
Em outubro de 2008, o Congresso Brasileiro aprovou o uso de cerca de R$ 800 milhões pela Embraer para o desenvolvimento da aeronave. Essa verba deve ser liberada pela FAB via aval do Executivo.
No início de março de 2009, o executivo brasileiro anunciou um investimento inicial entre R$ 50 e R$ 60 milhões. Esse montante deve representar cerca de 5% do custo de desenvolvimento . Enquanto a Embraer não fecha outras parcerias, a FAB vai preparando a proposta de compra de um lote inicial entre 22 e 30 unidades. O valor do que seria o primeiro contrato deve chegar a US$ 1,3 bilhão, em um mercado estimado pela Embraer de no mínimo US$ 20 bilhões.
Ainda em março de 2009 o Governo brasileiro, durante as turbulências da economia mundial, reiterou investimentos no projeto, a fim de garantir empregos na fabricante brasileira e dotar a Força Aérea Brasileira com o novo equipamento. Até novembro de 2012 o projeto da provável nova aeronave da FAB já havia criado mil oportunidades de trabalho dentro da própria Embraer.
Missões
- Transporte e lançamento de cargas e tropas
- Reabastecimento em voo - caças, transporte ou (ISR) e no solo
- Evacuação Aeromédica (UTI móvel, remoção de feridos)
- Transporte de cargas paletizadas
- Transporte de veículos leves e médios
- Ajuda humanitária
- Lançamento a baixa altura (LAPES - Low Altitude Parachute Extracting System)
- Lançamento de cargas e paraquedistas em todas as altitudes
- Operação em pistas não pavimentadas e curtas
Ficha técnica (Embraer KC-390)
Especificações.Dimensões
- Envergadura: 33,94 m
- Comprimento: 33,43 m
- Altura: 11,43 m
Pesos
- Vazio: n/d
- Máximo de decolagem (MTOW): 58.500 kg (missões táticas); 65.000 kg (normal) e 72.000 kg (transporte logístico)
- Carga útil máxima: 23.000 kg
- Tripulação: 3 (1 piloto, 1 co-piloto e 1 engenheiro de voo) e 80 soldados equipados ou 64 paraquedistas (configuração típica)
Desempenho
- Velocidade máxima: Mach 0.8
- Velocidade de cruzeiro: 850 km/h
- Alcance (ISA +10°C; 72.000 kg TOW e reservas 185 km + 45 min): 6.204 km (cruzeiro de longo alcance com 19.000 kg de carga); 5.417 km (cruzeiro máximo com 19.000 kg de carga)
- Transferência de combustível: 2.495 km (raio de missão REVO)
- Teto de serviço: 10.973 m
- Autonomia: n/d
- Distância de decolagem: 1.100 m (missões táticas); 1.300 m (normal) e 1.630 m (transporte logístico)
Estrutura
- Fator de carga: 3,0 g (missões táticas em pista semipreparada); 2,5 g (normal) e 2,25 g (transporte logístico)
- Pressurização: 7,6 psi
Propulsão
- Motor: 2 IAE V2500-E5 turbofans
Sistemas e equipamentos
- RWR / chaff & flare (sistemas de autodefesa)
- Sistema de reabastecimento em voo
- Sistema HUD duplo
- Iluminação da cabina compatível com sistemas de visão noturna
- Sistema de cálculo preciso do ponto de lançamento de carga
Futuros Operadores
- Brasil - 02 aeronaves (protótipos para a fase de homologação). Lote inicial 28 aeronaves
- Portugal - 06 aeronaves (intenção de compra)
- Argentina - 06 aeronaves (intenção de compra)
- Chile - 06 aeronaves (intenção de compra)
- Colômbia - 12 aeronaves (intenção de compra)
- República Checa - 02 aeronaves (intenção de compra)
3 + 80 soldados ou 64 paraquedistas
33,43 m
33,94 m
11,43 m
n/d kg
n/d kg
(missões táticas) 58.500 kg; (normal) 65.000 kg e (transporte logístico) 72.000 kg
2 turbofans
aproximadamente 955 km/h
- (Mach.80
10.973 m
não possui armamentos
AVIAÇÃO & DEFESA - PROJETO KC-390 - PORTUGAL DIZ QUE É MÃE DO PROJETO MAS EMBRAER DESMENTE
PROJETO KC-390 - PORTUGAL DIZ QUE É MÃE DO PROJETO MAS EMBRAER DESMENTE
Jornal português diz que quase metade do KC-390 da Embraer será produzido em Portugal.
Participação de Portugal no novo avião da Embraer é de 4,5% e não de 45%
O presidente da Empresa de Engenharia Aeronáutica (EEA), Jacinto Bettencourt, revelou, no Salão Internacional da Aeronáutica Le Bourget, que 40 a 45% do novo avião da Embraer “é desenhado e produzido em Portugal”. “Não só nunca tínhamos entrado num programa destes, como entrámos com uma participação muito significativa”, explicou Jacinto Bettencourt, referindo-se ao programa KC-390, que representa “um primeiro e significativo passo” de Portugal na indústria aeronáutica de asa fixa. “É um programa de desenvolvimento da maior aeronave que alguma vez a Embraer desenvolveu, uma aeronave na qual Portugal participa em várias áreas: sistemas e software, engenharia e desenvolvimento, certificação e testes e na produção de ferramentas”.
A EEA foi designada a entidade gestora da participação portuguesa no programa com a Embraer, com o papel de mobilizar as empresas das áreas de aeroestruturas e software em torno de consórcios tecnológicos do KC-390. “Apresentarmo-nos como uma empresa portuguesa que é capaz de actuar como integrador de outras empresas portuguesas em grandes programas aeronáuticos, com o suporte do nosso principal parceiro de engenharia que é o Centro para a Excelência e Inovação na Indústria Automóvel (CEIIA), que tem a maior equipa de engenharia aeronáutica em Portugal”, é o objetivo da EEA, explica o presidente.
A EEA é fornecedor directo da Embraer em engenharia, com o CEIIA, e faz o projecto e cálculo estrutural de três módulos: leme de profundidade, a barriga do avião e a fuselagem central. De seguida, esses módulos são produzidos nas Oficinas Gerais de Material Aeronáutico (OGMA), com quem a EEA tem uma parceria alargada.
As OGMA subcontratam, com a EEA, empresas de ferramentas e compra ainda peças, área na qual a EEA intervém em qualidade.
Jacinto Bettencourt explicou que, “como gestor de programa, o objectivo é maximizar a incorporação nacional”, fazendo com que “o máximo de empresas portuguesas participe no programa”.
O objetivo da EEA é arranjar programas aeronáuticos, da Embraer ou de outros construtores mundiais, que permitam alavancar a indústria. “A Embraer está a apostar fortemente em Portugal, temos de aproveitar esta oportunidade”, frisou.
O presidente da EEA considerou que tem de haver um processo de sensibilização de “todos os intervenientes, desde o ponto de vista da diplomacia económica, à identificação de medidas de financiamento, mesmo os atores políticos”.
O objetivo é que a aposta na aeronáutica seja “uma aposta estratégica do Estado português e faça parte da chamada campanha de reindustrialização que se está a pensar neste momento em Portugal”, explicou. “Na prática tudo isto se traduz em exportações de produtos de alto valor acrescentado”, afirmou Jacinto Bettencourt, considerando que é necessário “mostrar uma grande coesão da indústria, que as empresas, que não são grandes empresas, estão unidas em consórcios complementares, com uma liderança disciplinadora e vertical, da EEA e de outras empresas que sabem liderar produtos nesta área, que há apoio político e formas de financiamento criativas”.
A EEA participa pela primeira vez no Salão Internacional da Aeronáutica, Le Bourget, na região de Paris, que acolhe este ano 19 empresas portuguesas até ao próximo domingo.
Novo avião da FAB é apresentado em São Paulo
Jacinto Bettencourt explicou que, “como gestor de programa, o objectivo é maximizar a incorporação nacional”, fazendo com que “o máximo de empresas portuguesas participe no programa”.
O objetivo da EEA é arranjar programas aeronáuticos, da Embraer ou de outros construtores mundiais, que permitam alavancar a indústria. “A Embraer está a apostar fortemente em Portugal, temos de aproveitar esta oportunidade”, frisou.
O presidente da EEA considerou que tem de haver um processo de sensibilização de “todos os intervenientes, desde o ponto de vista da diplomacia económica, à identificação de medidas de financiamento, mesmo os atores políticos”.
O objetivo é que a aposta na aeronáutica seja “uma aposta estratégica do Estado português e faça parte da chamada campanha de reindustrialização que se está a pensar neste momento em Portugal”, explicou. “Na prática tudo isto se traduz em exportações de produtos de alto valor acrescentado”, afirmou Jacinto Bettencourt, considerando que é necessário “mostrar uma grande coesão da indústria, que as empresas, que não são grandes empresas, estão unidas em consórcios complementares, com uma liderança disciplinadora e vertical, da EEA e de outras empresas que sabem liderar produtos nesta área, que há apoio político e formas de financiamento criativas”.
A EEA participa pela primeira vez no Salão Internacional da Aeronáutica, Le Bourget, na região de Paris, que acolhe este ano 19 empresas portuguesas até ao próximo domingo.
Novo avião da FAB é apresentado em São Paulo
Aeronave desenvolvida pela Embraer é a maior e mais moderna já fabricada no Brasil
Fonte: Agência Força Aérea
O
KC-390 foi apresentado nesta terça-feira (21/10), às 11h30, na fábrica
da Embraer em Gavião Peixoto (SP). Pela primeira vez, a imprensa
e representantes de mais 32 países tiveram a oportunidade de ver de
perto o maior avião já desenvolvido e fabricado no Brasil. Estiveram
presentes ao evento o Ministro da Defesa, Celso Amorim; o Comandante da
Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Juniti Saito, além dos ministros
da Defesa da Argentina e Portugal, e do Comandante da Força Aérea da
República Tcheca.
"Além das missões de transporte de tropa e reabastecimento em voo, será um avião que também vai estar presente em ações de defesa civil ", ressaltou o Ministro da Defesa do Brasil, Celso Amorim.
"Além das missões de transporte de tropa e reabastecimento em voo, será um avião que também vai estar presente em ações de defesa civil ", ressaltou o Ministro da Defesa do Brasil, Celso Amorim.
"É
um produto que vai marcar para sempre a capacidade da indústria
brasileira. Eu só posso parabenizar aqueles que trabalharam em prol
desse projeto como a COPAC, o Alto-Comando da FAB e os engenheiros da
Embraer", disse o Comandante da Aeronáutica.
A grande diferença do KC-390 em relação a outros projetos já desenvolvidos pela indústria nacional é que dessa vez o avião já nasce com expectativas claras de exportação. Argentina, Portugal e República Tcheca participam do projeto e outros países já manifestaram interesse na aquisição.
O Brasil investiu R$ 12,1 bilhões, sendo R$ 4,9 bilhões para o desenvolvimento da aeronave e R$ 7,2 bilhões para a aquisição de 28 unidades para a Força Aérea Brasileira.
De acordo com a Embraer, o voo inaugural do KC-390 acontece ainda este ano e, após uma série de testes, a Força Aérea Brasileira irá receber a primeira unidade em 2016. A frota da FAB irá cumprir missões como operar em pequenas pistas na Amazônia, transportar ajuda humanitária, lançar paraquedistas, realizar buscas, reabastecer outras aeronaves em voo, pousar na Antártica e lançar carga em pleno voo, dentre outras.
“O KC-390 representa para a Força Aérea Brasileira e para a indústria nacional o ápice, o coroamento da nossa capacidade de emitir requisitos e principalmente a capacidade da nossa indústria nacional de desenvolver um produto aeroespacial de última geração”, ressalta o Brigadeiro do Ar José Augusto Crepaldi Affonso, Presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), responsável pela condução do projeto.
Inovações
O projeto da Embraer visava, desde o início, ao desenvolvimento de uma aeronave a jato capaz de cumprir todas as missões realizadas pelo C-130 Hércules, em uso na Força Aérea Brasileira desde a década de 60 e atualmente em serviço em aproximadamente 70 forças aéreas do planeta. São aproximadamente 2.400 unidades em serviço em todo o mundo. Na América do Sul, por exemplo, apenas o Paraguai, o Suriname e a Guiana não possuem o modelo.
“A aeronave vai fazer tudo o que o C-130 faz. melhor e mais rápido”, diz o Coronel Sérgio Carneiro, engenheiro formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), gerente do projeto na COPAC. Enquanto o antecessor, em sua versão mais moderna, não passa dos 671 km/h, o avião brasileiro irá voar a 850 km/h.
Outras vantagens são o menor custo de manutenção e sua autonomia. Um KC-390 poderá decolar de Brasília e chegar sem escalas a qualquer capital brasileira com 23 toneladas de carga, sua capacidade máxima. Nas asas, o avião poderá levar até 23,2 toneladas de combustível. Além de alimentar as próprias turbinas, também será possível fazer o reabastecimento em voo (REVO) de outros aviões ou helicópteros. É por isso que a aeronave é chamada de KC: C de Carga e o K de tanker, ou reabastecedor, em inglês. O KC-390 também terá a capacidade de ser reabastecido em voo por outras aeronaves.
O compartimento de carga terá 18,54 metros de comprimento, um pouco maior que uma quadra de vôlei. A largura é de 3,45 metros e a altura é de 2,95 metros. O espaço é suficiente para acomodar equipamentos de grandes dimensões, além de blindados, peças de artilharia, armamentos e até aeronaves semi-desmontadas. O blindado Guarani e o helicóptero Black Hawk, por exemplo, cabem dentro do compartimento de carga do KC-390. Também poderão ser levados 80 soldados em uma configuração de transporte de tropa, 64 paraquedistas, 74 macas mais uma equipe médica ou ainda contêineres, carros blindados e outros equipamentos.
Outra inovação perceptível no KC-390 é o perfil da sua cabine de pilotagem. A visão muito mais ampla fará diferença em situações estritamente militares, como o lançamento de cargas e o voo de penetração no território inimigo a baixa altura. “Lembrando que esse é um avião de combate. Ter a maior visibilidade para detectar uma ameaça e fazer uma manobra será um diferencial”, analisa o Coronel Carneiro.
A cabine também se destaca pelos equipamentos. As telas de alta resolução permitem que a tripulação tenha fácil acesso às informações necessárias para o cumprimento das mais variadas missões, e podem também ser configuradas da forma mais adequada para as diferentes fases da missão.
A grande diferença do KC-390 em relação a outros projetos já desenvolvidos pela indústria nacional é que dessa vez o avião já nasce com expectativas claras de exportação. Argentina, Portugal e República Tcheca participam do projeto e outros países já manifestaram interesse na aquisição.
O Brasil investiu R$ 12,1 bilhões, sendo R$ 4,9 bilhões para o desenvolvimento da aeronave e R$ 7,2 bilhões para a aquisição de 28 unidades para a Força Aérea Brasileira.
De acordo com a Embraer, o voo inaugural do KC-390 acontece ainda este ano e, após uma série de testes, a Força Aérea Brasileira irá receber a primeira unidade em 2016. A frota da FAB irá cumprir missões como operar em pequenas pistas na Amazônia, transportar ajuda humanitária, lançar paraquedistas, realizar buscas, reabastecer outras aeronaves em voo, pousar na Antártica e lançar carga em pleno voo, dentre outras.
“O KC-390 representa para a Força Aérea Brasileira e para a indústria nacional o ápice, o coroamento da nossa capacidade de emitir requisitos e principalmente a capacidade da nossa indústria nacional de desenvolver um produto aeroespacial de última geração”, ressalta o Brigadeiro do Ar José Augusto Crepaldi Affonso, Presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), responsável pela condução do projeto.
Inovações
O projeto da Embraer visava, desde o início, ao desenvolvimento de uma aeronave a jato capaz de cumprir todas as missões realizadas pelo C-130 Hércules, em uso na Força Aérea Brasileira desde a década de 60 e atualmente em serviço em aproximadamente 70 forças aéreas do planeta. São aproximadamente 2.400 unidades em serviço em todo o mundo. Na América do Sul, por exemplo, apenas o Paraguai, o Suriname e a Guiana não possuem o modelo.
“A aeronave vai fazer tudo o que o C-130 faz. melhor e mais rápido”, diz o Coronel Sérgio Carneiro, engenheiro formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), gerente do projeto na COPAC. Enquanto o antecessor, em sua versão mais moderna, não passa dos 671 km/h, o avião brasileiro irá voar a 850 km/h.
Outras vantagens são o menor custo de manutenção e sua autonomia. Um KC-390 poderá decolar de Brasília e chegar sem escalas a qualquer capital brasileira com 23 toneladas de carga, sua capacidade máxima. Nas asas, o avião poderá levar até 23,2 toneladas de combustível. Além de alimentar as próprias turbinas, também será possível fazer o reabastecimento em voo (REVO) de outros aviões ou helicópteros. É por isso que a aeronave é chamada de KC: C de Carga e o K de tanker, ou reabastecedor, em inglês. O KC-390 também terá a capacidade de ser reabastecido em voo por outras aeronaves.
O compartimento de carga terá 18,54 metros de comprimento, um pouco maior que uma quadra de vôlei. A largura é de 3,45 metros e a altura é de 2,95 metros. O espaço é suficiente para acomodar equipamentos de grandes dimensões, além de blindados, peças de artilharia, armamentos e até aeronaves semi-desmontadas. O blindado Guarani e o helicóptero Black Hawk, por exemplo, cabem dentro do compartimento de carga do KC-390. Também poderão ser levados 80 soldados em uma configuração de transporte de tropa, 64 paraquedistas, 74 macas mais uma equipe médica ou ainda contêineres, carros blindados e outros equipamentos.
Outra inovação perceptível no KC-390 é o perfil da sua cabine de pilotagem. A visão muito mais ampla fará diferença em situações estritamente militares, como o lançamento de cargas e o voo de penetração no território inimigo a baixa altura. “Lembrando que esse é um avião de combate. Ter a maior visibilidade para detectar uma ameaça e fazer uma manobra será um diferencial”, analisa o Coronel Carneiro.
A cabine também se destaca pelos equipamentos. As telas de alta resolução permitem que a tripulação tenha fácil acesso às informações necessárias para o cumprimento das mais variadas missões, e podem também ser configuradas da forma mais adequada para as diferentes fases da missão.
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