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Grupos radicais têm se tornado mais ativos na Síria nas áreas controladas pela coalizão liderada pelos EUA, afirmaram as forças russas recentemente. Os militantes do Tahrir al-Sham, conhecido anteriormente como Jabhat al-Nusra (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países), bombardearam a zona de desescalada Idlib, no noroeste da Síria, 30 vezes nas últimas 24 horas, afirmou o contra-almirante Vadim Kulit, vice-chefe do Centro Russo de Reconciliação para a Síria. "Trinta ataques de bombardeio [a partir] das posições do grupo terrorista Jabhat al-Nusra foram registrados na zona de desescalada Idlib nas províncias de Idlib (17 ataques) Latakia (6 ataques), Aleppo (3 ataques) e Hama (4 ataques)", disse Kulit em entrevista coletiva neste sábado (17). O vice-chefe do Centro Russo de Reconciliação para a Síria acrescentou que, de acordo com os dados da Síria, o número total de ataques foi 26. Nenhum ataque de grupos armados controlados pela Turquia foi registrado durante o período, de acordo com os militares. Sputnik / Mouhamed Damour
Homem levanta bandeira da Síria com imagem de Bashar Assad Na Posse de Bashar Assad |
Na sexta-feira (16), o contra-almirante Vadim Kulit havia alertado que terroristas estariam preparando ataques para este sábado, dia da posse do presidente sírio, Bashar Assad. O presidente sírio Bashar Assad ganhou um quarto mandato após conseguir 95,1% dos votos nas eleições de maio e governará o país por mais sete anos. Em repetidas ocasiões, Assad tem condenado as ações da coalizão liderada pelos EUA no leste da Síria, em meio a relatos de que as forças norte-americanas estariam envolvidas em saques de petróleo e trigo sírios, além de transportarem terroristas da Síria para bases no Iraque. O governo sírio oficialmente nunca solicitou que os EUA enviassem forças para o país e Damasco não aprova a presença norte-americana em seu território.
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