Nova estratégia militar chinesa usa tom mais crítico a Washington e fala em usar a força caso Taiwan busque independência
PEQUIM - A
China
acusou os
EUA
de minar a estabilidade global e de buscar “superioridade absoluta”, no
primeiro Livro Branco da Defesa do país desde que o presidente chinês,
Xi Jinping,
iniciou uma ampla reforma militar em 2015.
O país asiático usou um tom mais crítico a Washington no documento
publicado pelo Ministério de Defesa nesta quarta-feira, em que acusa a
Casa Branca de adotar “políticas unilaterais” e de buscar instigar
disputas entre as principais potências mundiais.
Pequim afirmou que os EUA estão atrás de “inovações tecnológicas e institucionais em busca da superioridade militar absoluta” e prejudicam a “estabilidade estratégica global”, com pesados investimentos em ativos de defesa nuclear, espacial, cibernética e antimísseis.
O documento intitulado "A defesa nacional da China na nova era", em uma referência ao principal slogan de Xi, observou que “o sistema e a ordem de segurança internacional são prejudicados pelo "crescente hegemonismo, por políticas de poder, unilateralismo e constantes conflitos regionais e guerras”.
A linguagem empregada se afasta do relatório anterior, que se concentrou em esforços necessários para melhorar a cooperação militar entre as duas maiores economias do mundo.
Pressão americana move a parceria estratégica de Rússia e China
O documento menciona Taiwan, onde “forças separatistas” representam “a mais grave ameaça imediata à paz e estabilidade” na área. Pequim "não promete renunciar ao uso da força" ao lidar com a ilha e "derrotará resolutamente qualquer um que tente separar Taiwan da China", afirma o texto.
Pequim afirmou que os EUA estão atrás de “inovações tecnológicas e institucionais em busca da superioridade militar absoluta” e prejudicam a “estabilidade estratégica global”, com pesados investimentos em ativos de defesa nuclear, espacial, cibernética e antimísseis.
O documento intitulado "A defesa nacional da China na nova era", em uma referência ao principal slogan de Xi, observou que “o sistema e a ordem de segurança internacional são prejudicados pelo "crescente hegemonismo, por políticas de poder, unilateralismo e constantes conflitos regionais e guerras”.
A linguagem empregada se afasta do relatório anterior, que se concentrou em esforços necessários para melhorar a cooperação militar entre as duas maiores economias do mundo.
Pressão americana move a parceria estratégica de Rússia e China
O documento menciona Taiwan, onde “forças separatistas” representam “a mais grave ameaça imediata à paz e estabilidade” na área. Pequim "não promete renunciar ao uso da força" ao lidar com a ilha e "derrotará resolutamente qualquer um que tente separar Taiwan da China", afirma o texto.
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