Economia do Brasil
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A economia do Brasil tem um PIB nominal de 2,39 trilhões de dólares(4,14 trilhões de reais), foi classificada como a sétima maior economia do mundo em 2011, segundo o FMI (considerando o PIB de 2,39 trilhões de dólares, para 2012) , e também a sétima, de acordo com o Banco Mundial (considerando um PIB de 2,09 trilhões de dólares em 2010) e o World Factbook da CIA (estimando o PIB de 2011 em 2,28 trilhões de dólares). É a segunda maior do continente americano, atrás apenas dos Estados Unidos. Com a desvalorização do real ocorrida em 2012, a economia voltou a ser a sétima do mundo.
Segundo o banco de investimento Goldman Sachs, a economia brasileira deve tornar-se a quarta maior do mundo por volta de 2050. O Brasil é uma das chamadas potências emergentes: é o "B" do grupo BRICS. É membro de diversas organizações econômicas, como o Mercosul, a UNASUL, o G8+5, o G20 e o Grupo de Cairns. Tem centenas de parceiros comerciais, e cerca de 60% das exportações do país referem-se a produtos manufaturados e semimanufaturados. Os principais parceiros comerciais do Brasil em 2008 foram: Mercosul e América Latina (25,9% do comércio), União Europeia (23,4%), Ásia (18,9%), Estados Unidos (14,0%) e outros (17,8%).
Segundo o Fórum Econômico Mundial, o Brasil foi o país que mais aumentou sua competitividade em 2009, ganhando oito posições entre outros países, superando a Rússia pela primeira vez e fechando parcialmente a diferença de competitividade com a Índia e a China, economias BRIC . Importantes passos dados na década de 1990 para estabilizar a economia, como sustentabilidade fiscal, medidas tomadas para liberalizar e abrir a economia, impulsionaram significativamente os fundamentos do país em matéria de competitividade, proporcionando um melhor ambiente para o desenvolvimento do setor privado.
Posteriormente, na década de 2000 o avanço da inclusão social, com programas com o Bolsa-Família e os sucessivos aumentos no salário-mínimo, possibilitou a ascensão de 30 milhões de brasileiros à classe média o que fortaleceu seu mercado consumidor, tornando-o mais atraente para os investidores internacionais elevando seu investimento estrangeiro direto. Somado ao surgimento da "nova classe-média", a retomada dos investimentos em infraestrutura, como transporte e energia, sustentaram o crescimento econômico até a crise mundial de 2008.
O país dispõe de setor tecnológico sofisticado e desenvolve projetos que vão desde submarinos a aeronaves (a Embraer é a terceira maior empresa fabricante de aviões no mundo). O Brasil também está envolvido na pesquisa espacial. Possui um centro de lançamento de satélites e foi o único país do Hemisfério Sul a integrar a equipe responsável pela construção do Estação Espacial Internacional (EEI). É também o pioneiro na introdução, em sua matriz energética, de um biocombustível - o etanol produzido a partir da cana-de-açúcar. Em 2008, a Petrobras criou a subsidiária, a Petrobras Biocombustível, que tem como objetivo principal a produção de biodiesel e etanol, a partir de fontes renováveis, como biomassa e produtos agrícolas.
Componentes
da economia
O setor de serviços responde pela maior parte do
PIB, com 66,8%, seguido pelo setor industrial, com 29,7% (estimativa
para 2007), enquanto a agricultura representa 3,5% (2008 est). A
força de trabalho brasileira é estimada em 100,77 milhões, dos
quais 10% são ocupados na agricultura, 19% no setor da indústria e
71% no setor de serviços.
Agricultura e produção de alimentos
O desempenho da agricultura brasileira põe o
agronegócio em uma posição de destaque em termos de saldo
comercial do Brasil, apesar das barreiras alfandegárias e das
políticas de subsídios adotadas por alguns países desenvolvidos.
Em 2010, segundo a OMC o país foi o terceiro maior exportador
agrícola do mundo, atrás apenas de Estados Unidos e da União
Europeia.
Produção agrícola
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Colheitadeira em uma plantação.
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Principais produtos
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Café, soja, trigo, arroz, milho,
cana-de-açúcar, cacau, citrinos, carne.
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Taxa de crscimento da agricultura
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9,2% (2008).
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Força de trabalho
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15% do total da força de trabalho.
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PIB do setor
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3,5% do total.
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No espaço de cinquenta
e cinco anos (de 1950 a 2005), a população brasileira passou de
aproximadamente 52 milhões para cerca de 185 milhões de indivíduos,
ou seja, um crescimento demográfico médio de 2% ao ano. A fim de
atender a essa demanda, uma autêntica revolução verde teve lugar,
permitindo que o país criasse e expandisse seu complexo setor de
agronegócio. No entanto, a expansão da fronteira agrícola se deu à
custa de grandes danos ao meio ambiente, destacando-se o desmatamento
de grandes áreas da Amazônia, sobretudo nas últimas quatro
décadas.
A importância dada ao produtor rural tem lugar na
forma do Plano da Agricultura e Pecuária e através de outro
programa especial voltado para a agricultura familiar (Pronaf), que
garantem o financiamento de equipamentos e da cultura, incentivando o
uso de novas tecnologias e pelo zoneamento agrícola. Com relação à
agricultura familiar, mais de 800 mil habitantes das zonas rurais são
auxiliados pelo crédito e por programas de pesquisa e extensão
rural, notadamente através da Embrapa. A linha especial de crédito
para mulheres e jovens agricultores visa estimular o espírito
empreendedor e a inovação.
Com o Programa de Reforma Agrária, por outro
lado, o objetivo do país é dar vida e condições adequadas de
trabalho para mais de um milhão de famílias que vivem em áreas
distribuídas pelo governo federal, uma iniciativa capaz de gerar
dois milhões de empregos. Através de parcerias, políticas públicas
e parcerias internacionais, o governo está trabalhando para garantir
infraestrutura para os assentamentos, a exemplo de escolas e
estabelecimentos de saúde. A idéia é que o acesso à terra
represente apenas o primeiro passo para a implementação de um
programa de reforma da qualidade da terra.
Mais de 600 000 km² de terras são
divididas em cerca de cinco mil domínios da propriedade rural, uma
área agrícola atualmente com três fronteiras: a região
Centro-Oeste (cerrado), a região Norte (área de transição) e de
partes da região Nordeste (semiárido). Na vanguarda das culturas de
grãos, que produzem mais de 110 milhões de toneladas/ano, é a de
soja, produzindo 50 milhões de toneladas.
Na pecuária bovina de sensibilização do setor,
o "boi verde", que é criado em pastagens, em uma dieta de
feno e sais minerais, conquistou mercados na Ásia, Europa e nas
Américas, particularmente depois do período de susto causado pela
"doença da vaca louca". O Brasil possui o maior rebanho
bovino do mundo, com 198 milhões de cabeças, responsável pelas
exportações superando a marca de US$ 1 bilhão/ano.
Pioneiro e líder na fabricação de celulose de
madeira de fibra-curta, o Brasil também tem alcançado resultados
positivos no setor de embalagens, em que é o quinto maior produtor
mundial. No mercado externo, responde por 25% das exportações
mundiais de açúcar bruto e açúcar refinado, é o líder mundial
nas exportações de soja e é responsável por 80% do suco de
laranja do planeta e, desde 2003, teve o maior números de vendas de
carne de frango, entre os que lidam no setor.
Indústria
Produção industrial
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Jato Embraer RJ 145
manufaturado pela Embraer.
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Principais indústrias
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Indústria automotiva, petroquímica, máquinas,
eletrônicos, cimento e construção, aeronaves, têxtil,
alimentos e bebidas, mineração, bens de consumo duráveis,
turismo.
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Taxa de crescimento da indústria
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8,8% (2008)
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Força de trabalho
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21% do total da força de trabalho.
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PIB do setor
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29,7% do total.
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O Brasil tem o segundo maior parque industrial na
América. Contabilizando 28,5% do PIB do país, as diversas
indústrias brasileiras variam de automóveis, aço e petroquímicos
até computadores, aeronaves e bens de consumo duráveis. Com o
aumento da estabilidade econômica fornecido pelo Plano Real, as
empresas brasileiras e multinacionais têm investido pesadamente em
novos equipamentos e tecnologia, uma grande parte dos quais foi
comprado de empresas estadunidenses.
O Brasil possui também um diversificado e
relativamente sofisticado setor de serviços. Durante a década de
1990, o setor bancário representou 16% do PIB. Apesar de sofrer uma
grande reformulação, a indústria de serviços financeiros do
Brasil oferece às empresas locais uma vasta gama de produtos e está
atraindo inúmeros novos operadores, incluindo empresas financeiras
estadunidenses. A Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São
Paulo está passando por um processo de consolidação e o setor de
resseguros, anteriormente monopolista, está sendo aberto a empresas
de terceiros.
Em 31 de dezembro de 2007, havia cerca de
21.304.000 linhas de banda larga no Brasil. Mais de 75% das linhas de
banda larga via DSL e 10% através de modem por cabo.
As reservas de recursos minerais são extensas.
Grandes reservas de ferro e manganês são importantes fontes de
matérias-primas industriais e receitas de exportação. Depósitos
de níquel, estanho, cromita, urânio, bauxita, berílio, cobre,
chumbo, tungstênio, zinco, ouro, nióbio e outros minerais são
explorados. Alta qualidade de cozimento de carvão de grau exigido na
indústria siderúrgica está em falta. O Brasil possui extensas
reservas de terras raras, minerais essenciais à indústria de alta
tecnologia. De acordo com a Associação Mundial do Aço, o Brasil é
um dos maiores produtores de aço do mundo, tendo estado sempre entre
os dez primeiros nos últimos anos.
O Brasil, juntamente com o México, tem estado na
vanguarda do fenômeno das multinacionais latino-americanas, que,
graças à tecnologia superior e organização, têm virado sucesso
mundial. Essas multinacionais têm feito essa transição, investindo
maciçamente no exterior, na região e fora dela, e assim realizando
uma parcela crescente de suas receitas em nível internacional. O
Brasil também é pioneiro nos campos da pesquisa de petróleo em
águas profundas, de onde 73% de suas reservas são extraídas. De
acordo com estatísticas do governo, o Brasil foi o primeiro país
capitalista a reunir as dez maiores empresas montadoras de automóvel
em seu território nacional.
Maiores companhias
Em 2012, 33 empresas brasileiras foram incluídas
na Forbes Global 2000 - uma classificação anual das principais 2000
companhias em todo o mundo pela revista Forbes.
Energia
Energia
Usina Hidrelétrica de Itaipu. |
O governo brasileiro empreendeu um ambicioso programa para reduzir a dependência do petróleo importado. As importações eram responsáveis por mais de 70% das necessidades de petróleo do país, mas o Brasil se tornou autossuficiente em petróleo em 2006. O Brasil é um dos principais produtores mundiais de energia hidrelétrica, com capacidade atual de cerca de 108.000 megawatts. Hidrelétricas existentes fornecem 80% da eletricidade do país. Dois grandes projetos hidrelétricos, a 15.900 megawatts de Itaipu, no rio Paraná (a maior represa do mundo) e da barragem de Tucuruí no Pará, no norte do Brasil, estão em operação. O primeiro reator nuclear comercial do Brasil, Angra I, localizado perto do Rio de Janeiro, está em operação há mais de 10 anos. Angra II foi concluído em 2002 e está em operação também. Angra III tem a sua inauguração prevista para 2014. Os três reatores terão uma capacidade combinada de 9.000 megawatts quando concluídos. O governo também planeja construir mais 17 centrais nucleares até ao ano de 2020.
Situação econômica
Indicadores
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Inflação (IPCA)
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2002
|
12,53%
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2003
|
9.30%
|
2004
|
7,60%
|
2005
|
5.69%
|
2006
|
3,14%
|
2007
|
4,46%
|
2008
|
5,90%
|
2009
|
4,31%
|
2010
|
5,91%
|
2011
|
6,50%
|
FONTE:
Índice de Preços ao Consumidor |
|
Formação bruta de capital fixo
(% do PIB)
|
|
2001
|
17,0%
|
2002
|
16,4%
|
2003
|
15,3%
|
2004
|
16,1%
|
2005
|
15,9%
|
2006
|
16,4%
|
2007
|
17,4%
|
2008
|
19,1%
|
2009
|
16,9%
|
2010
|
18,4%
|
FONTE:IBGE. Anuário
Estatístico 2011.Tabela 1.2 Taxa de investimento a preços
correntes.
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Taxa média de crescimento do PIB
em 1950-2009
|
|
1950-59
|
7,1%
|
1960-69
|
6,1%
|
1970-79
|
8,9%
|
1980-89
|
3,0%
|
1990-99
|
1,7%
|
2000-09
|
3,3%
|
FONTE: Produto
interno bruto (PIB): variação real anual. IBGE. Sistema de
Contas Nacionais Referência 2000, apud Ipea
|
[...] (O Brasil) É um dos poucos países que
conseguiram com sucesso reduzir a desigualdade econômica, no
momento em que as desigualdades em todos os lugares estavam em
aprofundamento. Sucessivos governos brasileiros, de partidos
políticos rivais, conseguiram melhorar a educação, a saúde e
a qualidade de vida de milhões de cidadãos pobres e que agora
se juntaram a uma crescente classe média. O Brasil tem uma
política energética que gerou a mais vibrante indústria de
biocombustíveis do mundo. Em 1995, 15 por cento das crianças em
idade escolar não iam à escola. Em 2005, caiu para 3 por cento
e hoje o Brasil praticamente atingiu o ensino básico universal.
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- Moisés Naím, Newsweek, 22 de junho de 2009
Crescimento sustentado
Somente em 1808, mais de trezentos anos depois de
ser descoberto por Portugal, é que o Brasil obteve uma autorização
do governo português para estabelecer as primeiras fábricas.
No século XXI, o Brasil é uma das dez maiores
economias do mundo. Se, pelo menos até meados do século XX, a pauta
de suas exportações era basicamente constituída de matérias-primas
e alimentos, como o açúcar, borracha e ouro, hoje 84% das
exportações se constituem de produtos manufaturados e
semimanufaturados.
Nos anos 2000, a produção interna aumentou 32,3%
. O agronegócio (agricultura e pecuária) cresceu 47%, ou 3,6% ao
ano, sendo o setor mais dinâmico - mesmo depois de ter resistido às
crises internacionais, que exigiram uma constante adaptação da
economia brasileira.
A posição em termos de transparência do Brasil
no ranking internacional é a 75ª de acordo com a Transparência
Internacional. É igual à posição da Colômbia, do Peru e do
Suriname.
Controle e reforma
Entre as medidas recentemente adotadas a fim de
equilibrar a economia, o Brasil realizou reformas para a sua
segurança social e para os sistemas fiscais. Essas mudanças
trouxeram consigo um acréscimo notável: a Lei de Responsabilidade
Fiscal, que controla as despesas públicas dos Poderes Executivos
federal, estadual e municipal. Ao mesmo tempo, os investimentos foram
feitos no sentido da eficiência da administração e políticas
foram criadas para incentivar as exportações, a indústria e o
comércio, criando "janelas de oportunidade" para os
investidores locais e internacionais e produtores. Com estas
mudanças, o Brasil reduziu sua vulnerabilidade. Além disso,
diminuiu drasticamente as importações de petróleo bruto e tem
metade da sua dívida doméstica pela taxa de câmbio ligada a
certificados. O país viu suas exportações crescerem, em média, a
20% ao ano. A taxa de câmbio não coloca pressão sobre o setor
industrial ou sobre a inflação (em 4% ao ano) e acaba com a
possibilidade de uma crise de liquidez. Como resultado, o país,
depois de 12 anos, conseguiu um saldo positivo nas contas que medem
as exportações/importações, acrescido de juros, serviços e
pagamentos no exterior. Assim, respeitados economistas dizem que o
país não será profundamente afetado pela atual crise econômica
mundial.
Políticas
Evolução do PIB do Brasil entre
1995 e 2009, em milhões de Reais.
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O apoio para o setor produtivo foi simplificado em
todos os níveis; ativos e independentes, o Congresso e o Poder
Judiciário procederam à avaliação das normas e regulamentos.
Entre as principais medidas tomadas para estimular a economia estão
a redução de até 30% do Imposto sobre Produtos Industrializados
(IPI) e o investimento de US$ 8 bilhões em frotas de transporte
rodoviário de cargas, melhorando assim a logística de distribuição.
Recursos adicionais garantem a propagação de telecentros de
negócios e informações.
A implementação de uma política industrial,
tecnológica e de comércio exterior, por sua vez, resultou em
investimentos de US$ 19,5 bilhões em setores específicos, como
softwares e semicondutores, farmacêutica e medicamentos e no setor
de bens de capital.
Renda
O salário mínimo fixado para o ano de 2011 é de
R$ 545,00 por mês, totalizando R$ 7.085,00 ao ano (incluindo o 13º
salário). O PIB per capita do país em 2010 foi de R$ 19.016,00. Um
estudo da Fundação Getúlio Vargas, com base em dados do IBGE,
elaborou uma lista das profissões mais bem pagas do Brasil em 2007 .
Os valores podem variar muito de acordo com o estado da federação
em que o profissional vive. As carreiras de Direito, Administração
e Medicina ficaram entre as mais bem pagas, seguidas por algumas
Engenharias.
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