| Legislativas 2019
A sondagem da Católica para a RTP e jornal Público revela que o PS continua como o partido que reúne mais intenções de voto (37%), mas sem deputados suficientes para conseguir uma maioria absoluta. Os socialistas terão de procurar apoio de outros partidos para governar, mas desta vez bastará um único partido à esquerda para ter maioria no Parlamento. O PSD pode chegar aos 30% e o Bloco de Esquerda volta a aparecer como a terceira força política. O PAN poderá, pelo menos, duplicar o número de deputados, e Iniciativa Liberal e Livre podem conseguir eleger um deputado. No caso de um acordo pós-eleitoral, uma solução tipo “geringonça” é a que reúne maior aceitação entre os inquiridos.
Na última
semana antes das eleições, 61 por cento (%) dos inquiridos garantiam que
iam votar. No extremo oposto, 10% garantiam que de certeza não iam
votar. Para 17%, votar poderá ser algo que “em princípio vão fazer" e
12% apenas ainda não sabiam se iam votar.
Baseados nas respostas daqueles que disseram ir votar “de certeza”, a estimativa de resultados eleitorais aponta para os socialistas à frente com 37% (intervalo 35% a 39%) à data da inquirição.
Baseados nas respostas daqueles que disseram ir votar “de certeza”, a estimativa de resultados eleitorais aponta para os socialistas à frente com 37% (intervalo 35% a 39%) à data da inquirição.
Em
2015, o PS conseguiu 32,32% dos votos, a coligação Portugal à Frente
(PSD e CDS) chegaram aos 38,56%, o BE teve 10,19%, a CDU (PCP e PEV)
teve 8,25% e o PAN chegou aos 1,39%.
PSD surge em segundo lugar, a sete pontos, com 30% (intervalo 28% a 32%).
Presidente do PSD Rui Rio |
O Bloco de Esquerda surge como a terceira força política mais votada, com 10% (intervalo de 9% a 11%) tal como nas eleições de 2015.
Para a CDU, a estimativa de resultados eleitorais é de 6% (intervalo de 5% a 7%).
O CDS-PP chega aos 5% (intervalo de 4% a 6%) e o PAN 3% (intervalo de 2% a 4%).
Dos partidos sem assento parlamentar, o Iniciativa Liberal e o Livre são os que estão mais próximos de eleger um deputado, por Lisboa.
A sondagem foi realizada entre os dias 26 e 29 de
setembro de 2019. Foram obtidos 3226 inquéritos válidos, sendo 55% dos
inquiridos mulheres. A margem de erro máximo é de 1,7%, com um nível de
confiança de 95%.
As estimativas eleitorais são obtidas calculando a percentagem de intenções diretas de voto em cada lista em relação ao total de votos válidos (excluindo abstenção, não respostas e indecisos) e apenas são considerados os inquiridos que disseram que “de certeza” vão votar.
As estimativas são baseadas nas seguintes intenções diretas de voto:
As estimativas eleitorais são obtidas calculando a percentagem de intenções diretas de voto em cada lista em relação ao total de votos válidos (excluindo abstenção, não respostas e indecisos) e apenas são considerados os inquiridos que disseram que “de certeza” vão votar.
As estimativas são baseadas nas seguintes intenções diretas de voto:
Nas intenções diretas de voto, destaque para uma maior abstenção entre
os mais jovens e uma maior dispersão de intenções de voto.
A intenção de votar é mais forte entre as pessoas com menor grau de instrução.
Distribuição de deputados
Os resultados desta sondagem da Católica apontam para uma bancada socialista com, no mínimo, 97 deputados e, no máximo, 107, do total de 230 deputados. O PSD teria entre 79 e 87 deputados.
Os resultados desta sondagem da Católica apontam para uma bancada socialista com, no mínimo, 97 deputados e, no máximo, 107, do total de 230 deputados. O PSD teria entre 79 e 87 deputados.
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