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Brasil
O
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira (20)
que não é possível para ele ter "paciência" com o presidente Jair
Bolsonaro, o ministro da Justiça Sergio Moro e o coordenador da Lava
Jato, Dalton Dallagnol.
Em entrevista realizada
para o site Nocaute, ele disse que não sentia "raiva", mas pediu por
"justiça", afirmando que sua condenação foi baseada em "mentiras".
Também disse "é bom de brigar", pois estava "defendendo sua honra", e
honra para nordestino tem muito valor".
"Não me peçam paciência nem com Bolsonaro, nem com Moro e nem Dallagnol. Não é crime querer justiça. Quero recuperar o respeito que ganhei na sociedade brasileira durante a minha vida", acrescentou.
Lula fez ataques duros ao procurador: "Eu, preso, vi o descarado do Dallagnol ameaçar o Congresso, ameaçar a Suprema Corte. É um moleque desaforado. Eu quero justiça e justiça passa por essas pessoas serem punidas." .
"Quero que o país volte à normalidade, e para que isso aconteça o meu processo tem que ser anulado e os responsáveis punidos", disse Lula, para quem a força tarefa da Lava Jato busca, na realidade, condenar os seus "oito anos de governo".
"O PT nasceu grande. Falaram que o PT vai polarizar. Se não tiver um partido que quer polarizar, não tenha partido. O PT nasceu para polarizar. Vamos polarizar em 2022, essa é a nossa sina. Polarizar e ganhar, para provar que somos capazes de governar melhor que eles", defendeu.
Ao mesmo tempo, disse que também era preciso rivalizar com Bolsonaro, e que a solução para os problemas brasileiros passava por governar para os pobres. "A solução é fácil, é só colocar o pobre dentro do orçamento. Um prato a mais de comida para o pobre, um chinelo a mais para a criança, um livro a mais, isso que vai fazer as pessoas crescerem", sustentou.
"Tenho respeito pelas pessoas, fico sempre pesando as ofensas que o Ciro Gomes faz e as coisas que ele fez no meu governo. E prefiro ficar com as coisas boas. Dizem que ele é destemperado, eu não preciso ficar com isso, eu sou grato por ele", disse.
Ao comentar o governo Bolsonaro, foi duro: "Estou vendo o governo destruir o país. O Bolsonaro fica com essa estupidez, querendo governar com fake news e mentira para todo lado, o Paulo Guedes min. da Economia aproveita e vai vendendo o Brasil, e o país tá sendo quebrado. Desemprego muito alto, salário muito baixo, acabando com educação e investimento em ciência e tecnologia", opinou.
Apesar disso, defendeu uma política mais alegre. "Não temos de fazer o jogo rasteiro que eles fazem. Senão não politiza a sociedade. Contra a raiva deles, devemos vender sorrisos, falar mais de amor, mais de humanismo, o ser humano tem que voltar a ser humano", disse.
"Não me peçam paciência nem com Bolsonaro, nem com Moro e nem Dallagnol. Não é crime querer justiça. Quero recuperar o respeito que ganhei na sociedade brasileira durante a minha vida", acrescentou.
Lula fez ataques duros ao procurador: "Eu, preso, vi o descarado do Dallagnol ameaçar o Congresso, ameaçar a Suprema Corte. É um moleque desaforado. Eu quero justiça e justiça passa por essas pessoas serem punidas." .
"Quero que o país volte à normalidade, e para que isso aconteça o meu processo tem que ser anulado e os responsáveis punidos", disse Lula, para quem a força tarefa da Lava Jato busca, na realidade, condenar os seus "oito anos de governo".
Petista defende candidaturas próprias nas eleições de 2020
Além disso, o ex-presidente falou sobre o papel do PT no cenário político e nas próximas eleições, afirmando que o partido deveria lançar candidatos próprios a prefeito, inclusive em municípios como o Rio de Janeiro, onde existiria a possibilidade de aliança entre a sigla e o PSOL."O PT nasceu grande. Falaram que o PT vai polarizar. Se não tiver um partido que quer polarizar, não tenha partido. O PT nasceu para polarizar. Vamos polarizar em 2022, essa é a nossa sina. Polarizar e ganhar, para provar que somos capazes de governar melhor que eles", defendeu.
Ao mesmo tempo, disse que também era preciso rivalizar com Bolsonaro, e que a solução para os problemas brasileiros passava por governar para os pobres. "A solução é fácil, é só colocar o pobre dentro do orçamento. Um prato a mais de comida para o pobre, um chinelo a mais para a criança, um livro a mais, isso que vai fazer as pessoas crescerem", sustentou.
'Sou grato' a Ciro
Em relação a Ciro Gomes (PDT), que o vem criticando em entrevistas, o petista disse que prefere "guardar as coisas boas"."Tenho respeito pelas pessoas, fico sempre pesando as ofensas que o Ciro Gomes faz e as coisas que ele fez no meu governo. E prefiro ficar com as coisas boas. Dizem que ele é destemperado, eu não preciso ficar com isso, eu sou grato por ele", disse.
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Folhapress / Eduardo Anizelli
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixando a carceragem da Polícia Federal de Curitiba
Ao comentar o governo Bolsonaro, foi duro: "Estou vendo o governo destruir o país. O Bolsonaro fica com essa estupidez, querendo governar com fake news e mentira para todo lado, o Paulo Guedes min. da Economia aproveita e vai vendendo o Brasil, e o país tá sendo quebrado. Desemprego muito alto, salário muito baixo, acabando com educação e investimento em ciência e tecnologia", opinou.
'Não vamos fazer o jogo rasteiro que eles fazem'
O e-presidente também disse que Bolsonaro não tem coragem de ir ao Nordeste ver os estragos causados pelo vazamento de óleo na região, assim como ao Pantanal e à Amazônia, que vem sofrendo com queimadas e desmatamento. "Até hoje o presidente não foi ver que barco derramou óleo, preferiu culpar a Venezuela. É como alguém levar um tiro e você primeiro procurar quem atirou, e não socorrer a pessoa", disse.Apesar disso, defendeu uma política mais alegre. "Não temos de fazer o jogo rasteiro que eles fazem. Senão não politiza a sociedade. Contra a raiva deles, devemos vender sorrisos, falar mais de amor, mais de humanismo, o ser humano tem que voltar a ser humano", disse.
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