Rússia relata resultados de medicamento que seria 'o mais eficaz' no tratamento da COVID-19

 
Favipiravir, um medicamento aprovado como antigripal no Japão e desenvolvido pela farmacêutica Toyama Chemical Co., subsidiária da Fujifilm Holdings Co., é exibido em uma fotografia na sede da Fujifilm em Tóquio, 22 de outubro de 2014
 

© REUTERS / Issei Kato

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O chefe do Fundo de Investimento Direto da Rússia informou que o favipiravir teve uma taxa de sucesso de 60% em pacientes com COVID-19 ao fim de cinco dias.

Os primeiros resultados dos ensaios clínicos do medicamento favipiravir dizem que este pode ser o mais eficaz no tratamento da COVID-19, disse Kirill 
Dmitriev, o chefe do Fundo de Investimento Direto da Rússia (RDIF, na sigla em inglês) em uma entrevista coletiva on-line.

Em março, o conselho de supervisão do fundo aprovou a criação de uma colaboração com o grupo de empresas KhimRar e com a Mirai Genomics japonesa para produzir o favipiravir.

A pesquisa do medicamento está sendo realizada em centros aprovados na Rússia com a participação de 330 pacientes.
"De acordo com os resultados dos primeiros 60 pacientes em seis centros, vemos estatísticas muito importantes que dizem que 60% dos pacientes que tomam o medicamento têm um teste de coronavírus negativo logo no quinto dia de terapia", afirma Dmitriev.
Ele acrescentou que isso é confirmado por ensaios clínicos chineses, que mostraram que o medicamento reduz a duração da doença de 11 dias para quatro ou cinco.
De acordo com Dmitriev, tais resultados reduzirão a carga dos centros médicos e diminuirão o número de pacientes epidemiologicamente perigosos pela metade.
O chefe do fundo ressaltou que o medicamento só pode ser usado por prescrição e sob supervisão médica. Além disso, está contraindicado durante a gravidez.
"Esperamos concluir os ensaios clínicos até o final deste mês", concluiu Dmitriev.

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