SALGUEIRO – do Latim salicarius arbor, de salix, “salgueiro” propriamente dito. ... A origem não é conhecida com certeza, mas há quem diga que seu nome veio da ilha de Chipre, onde essas árvores abundavam.
Apelido
muito antigo, não só Em Portugal como em Espanha, em cujas
Chancelarias, aliás, as armas aqui indicadas foram registadas. As suas
origens são, tal como outros da mesma natureza, como Pinheiro ou
Oliveira, de raíz toponímica, retirado de alguns dos locais deste nome
existentes em diferentes locais da península. Os genealogistas espanhóis
apontam-lhe como mais remotas origens a região de Alanje, enquanto que
em Portugal lhes apontam as freguesias de Salgueiro no Fundão e em
Castelo-Branco. O que se sabe é que muitos que o usaram se distinguiram
em diversos campos, merecendo dos nossos Reis as mais variadas Mercês
Régias. Foi o caso, na época da Restauração de Manuel Rodrigues
Salgueiro, filho de Gaspar Rodrigues Salgueiro, a quem foi concedido em
1660 Alvará de Moço de Câmara, com a condição de ir á India. De 1664 a
1666 foram concedidos Alvarás de Escudeiros Fidalgos logo aumentados a
Cavaleiros Fidalgos a Manuel, Diogo, e Francisco Salgueiro,naturais de
Tânger, filhos de Manuel Salgueiro.Outros se distinguiram como
religiosos, como o Jesuíta, Francisco Salgueiro, lente da Universidade
de Évora, ou o P. Diogo Marques Salgueiro, Cavaleiro da Ordem de Aviz.De
alguns deles ficou ilustre descendência que deu continuidade ao uso do
apelido.
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