IBGE: desemprego no Brasil chega a 13,3%

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Brasil na pandemia de coronavírus no início de agosto

O segundo trimestre de 2020 registrou recorde na redução no número de pessoas ocupadas no Brasil.
No total, 8,9 milhões de pessoas perderam seus postos de trabalho de abril a junho, em relação ao período de janeiro a março. A população ocupada ficou em 83,3 milhões, o menor nível da série histórica, iniciada em 2012. Na comparação com o mesmo período de 2019, a queda foi de 10,7%.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O número de desocupados ficou estável em 12,8 milhões de pessoas. Segundo a analista da pesquisa, Adriana Beringuy, essa estabilidade se explica pela redução da força de trabalho, que soma as pessoas ocupadas e as desocupadas.
"Essa taxa é fruto de um percentual de desocupados dentro da força de trabalho. Como a força de trabalho sofreu queda recorde de 8,5% em função da redução no número de ocupados, a taxa cresce percentualmente mesmo diante da estabilidade da população desocupada", disse Beringuy, citada pela Agência Brasil.
A força de trabalho potencial chegou a 13,5 milhões de pessoas, com a entrada de 5,2 milhões de pessoas na categoria. Segundo Adriana, esta seria uma das consequências da pandemia de COVID-19.
O nível da ocupação caiu 5,6 pontos percentuais frente ao trimestre anterior, atingindo 47,9%, o menor da série histórica. A população subutilizada cresceu 15,7%, chegando a 29,1%, um total de 31,9 milhões de pessoas. Já a população fora da força de trabalho chegou a 77,8 milhões de pessoas, o maior contingente da série histórica, com crescimento recorde de 15,6%, ou 10,5 milhões de pessoas, na comparação trimestral.

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