PARABÉNS LUSA DO CANINDÉ PELOS CEM ANOS DE HISTÓRIA

 A HISTÓRIA DA PORTUGUESA DE DESPORTOS DE (SP)



ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE DESPORTOS
Fundado em 14/Agosto/1920
End.: Rua Comendador Nestor Pereira, 33
Canindé - São Paulo/SP CEP: 03034-070
Estádio Oswaldo Teixeira Duarte - Cap.: 27.500
Site: www.portuguesa.com.br



História da Lusa

A Fundação

A Associação Portuguesa de Esportes (esse o nome de fundação) foi fundada em 14 de agosto de 1920, com a denominação de Associação Portuguesa de Esportes, fruto da fusão de cinco clubes representates da colônia portuguesa: Luzíadas Futebol Club, Portugal Marinhense, Associação 5 de Outubro, Associação Atlética Marquês de Pombal e Esporte Club Lusitano. O seu primeiro presidente foi o farmacêutico Eugênio Torres Lima.

O pedido de filiação da Portuguesa à Associação Paulista de Esportes Atléticos (APEA) foi deferido no dia 2 de setembro de 1920, mas como não havia mais tempo para a inscrição no campeonato daquele ano, a Portuguesa fundiu-se ao Associação Atlética Mackenzie College (em 11 de outubro), já inscrito, e participaram juntos do campeonato de 1920, adotando o nome Portuguesa-Mackenzie.

Em 1923, a Associação Portuguesa de Esportes desligou-se do parceiro e passou a disputar jogos com sua nova denominação. Foi em 1940 que o clube recebeu o atual nome ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE DESPORTOS, com sede da Rua Cesário Ramalho.


A Portuguesa no Brasileirão 1996
» A melhor campanha da Lusa foi o vice-campeonato de 1996, que tinha como time base Clêmer; Walmir, Cesar Augusto, Marcelo e Zé Roberto; Roque, Capitão, Gallo e Caio; Rodrigo Fabri e Alex Alves. O técnico era José Cândido Sotto maior, o Candinho.
» Na primeira fase, a Lusa disputou 23 partidas, venceu 11, empatou 3 e perdeu 9. Fez 32 gols e sofreu 29, totalizando 36 pontos e se classificou para as quartas de final na oitava colocação. Nesta fase enfrentou o Cruzeiro/MG (3x0 e 0x1). Na semifinal, jogou contra o Atletico/MG e venceu a primeira partida por 1x0, empatando a segunda por 2x2, classificando-se para a final.

A FINAL
» A Primeira partida foi em São Paulo e a Lusa desperdiçou várias chances de gol. Mesmo assim a equipe saiu vencedora por 2x0, o que lhe dava a vantagem de perder até por um gol de diferença.
» A segunda partida foi realizada no Estádio Olimpico (Porto Alegre/RS) em 15 de dezembro desse mesmo ano. Com publico superior a 40.000 pagantes, a Lusa segurou o resultado adverso de 1 a 0 , mas que lhe assegurava o titulo até os 38 minutos do segundo periodo, quando Aílton, fez o segundo gol da equipe gremista.

SUMULA:

Portuguesa: Clemer; Walmir, Emerson, Cesar e Carlos Roberto (Flavio); Capitão, Gallo, Caio e Zé Roberto; Alex Alves e Rodrigo Fabri (Tico). Tec.: Candinho
Grêmio: Danrlei; Arce, Rivarola (Luciano), Mauro Galvão e Roger; Dinho (Ailton), Luiz Carlos Goiano, Emerson (Zé Afonso), e Carlos Miguel; Paulo Nunes e Zé Alcino. Tec. Luiz Felipe Scolari
Arbitro: Marcio Rezende de Freitas Gols: Paulo Nunes aos 03mn do 1ºt; e Ailton aos 38 do 2ºt.

Estádio do Canindé
O nome oficial é Estadio "Dr. Oswaldo Teixeira Duarte", homenagem ao ex-presidente do clube.
Na época da compra do Estadio, no local havia apenas um campo para treinos e outras pequenas instalações. Em seguida, foram construidos um alambrado, um campo oficial e uma arquibancada de madeira. Daí o apelido, "Ilha da Madeira".

Reinauguração

A reinauguração ocorreu em 09/01/1972 no jogo Portuguesa 1 x 3 Benfica (Portugal), depois da construção do primeiro anel, com capacidade para 10.000 pessoas.

FESTAS JUNINAS DA PORTUGUESA

Estão entre as mais famosas do Brasil e continuam sendo realizadas todos
os anos no estádio do Canindé

Na década de 50 e 60 participei de várias festas da Portuguesa no Canindé, guardando inesquecíveis lembranças daqueles momentos tão felizes onde os jovens de São Paulo frequentavam aquele espaço tão luso brasileiro e lusófilo, mas atualmente toda essa tradição desapareceu dando lugar a espetáculos que nada têm a ver com essa tradição lusófila! 

Aproveitando estes momentos tão depressivos por que passa o nosso querido Brasil não seria o momento de uma reflexão sobre esta pandemia de lixo cultura e separatismo que se abateu sobre a nossa querida lusa do Canindé e esboçar uma reação, unindo-nos em torno de uma liderança sadia e progressista e traçarmos um projeto comum de salvação deste patrimônio esportivo e cultural, que  é a nossa Portuguesa. Um projeto abrangente e progressista que inclua também outras instituições lusófonas espalhadas pelo Brasil e que o "separatismo" infiltrado nas mesmas transformou em verdadeiros restaurantes de um só dono? São espaços que que deveriam servir para  mostrar aos nossos filhos a verdadeira cultura luso brasileira e o que ela representa para a "Unidade Nacional". O futebol pela sua popularidade junto às massas mais carentes tem essa missão, principalmente dos Clubes como a Portuguesa, Vasco da Gama, etc. Por tudo isso é este momento de Pandemia me parece ser um momento ideal para uma reestruturação nos Clubes de significado lusófilo como é o caso da nossa querida Portuguesa de Desportos. Então vamos pensar nisso? Vamos nos unir???  

- Atualizado em

A seguir o golpe que derrubou a Portuguesa de Desportos e livrou Fluminense e Flamengo do rebaixamento

A Portuguesa é punida e rebaixada, e Flu fica na Série A, mas cabe recurso

Tribunal condena Lusa por erro na escalação de Héverton contra o Grêmio, na última rodada do Brasileiro. Flamengo será julgado pelo caso de André Santos em seguida

Por Rio de Janeiro

A Portuguesa perdeu por unanimidade a primeira batalha nos tribunais e, em decisão em primeira instância, foi condenada com a perda de quatro pontos (além de multa de R$ 1 mil) por escalação irregular do meia Héverton na última rodada do Brasileiro, contra o Grêmio. Com o resultado, a Lusa caiu da 12ª para a 17ª posição e está rebaixada à Série B, com 44 pontos. O Fluminense, com 46 pontos, sai da zona de rebaixamento e se mantém na elite  A diretoria do clube paulista já confirmou que entrará com recurso no Pleno do STJD, que deve ser julgado até o dia 27 de dezembro.

O presidente da Portuguesa, Manuel da Lupa, não escondeu sua revolta com o resultado do julgamento e falou em favorecimento:
- Se fosse o contrário, o resultado não seria esse. Tanto é que em 2010 não tiraram o título do Fluminense porque era imoral. E a Portuguesa cair não é imoral, o problema é esse. Nós vamos entrar com o recurso no Pleno, vamos ver como fica, e depois vamos tomar as medidas que pudermos. Vamos lutar até onde der. Podemos ir à Fifa, ir à Justiça comum. A Portuguesa não vai cair por uma votação desse tipo. A gente aceita, mas não concorda. A gente acata a decisão, mas vai rediscutir. Se for mantido, vamos até o final. Não é melhor manter o resultado do campo? Não é um absurdo mudar o resultado que nós lutamos tanto para conseguir, e o Fluminense, que é um grande clube, não teve capacidade? E agora tem que inverter? É um absurdo. Depois falamos que é tapetão, e o pessoal fica zangado.

Indignado, o dirigente fez uma acusação forte em entrevista ao SporTV:

- Quando eu entrei aqui, me disseram que o resultado já estava decidido. Não vou dizer quem foi, mas a pessoa me disse que seria por 4 votos a 1 ou 5 a 0.

Durante todo o julgamento, mesmo com o escritório do STJD sendo localizado no 15º andar de um prédio comercial no Centro do Rio, era possível ouvir os gritos e cantos de torcedores - tanto do Fluminense quanto da Portuguesa, que chegaram em dois ônibus.

O Flamengo será julgado em seguida por escalação irregular do lateral-esquerdo André Santos contra o Cruzeiro. Mas, com a perda de pontos do time paulista, o Rubro-Negro não corre risco de ser rebaixado, pois caso seja punido cairá a 45 pontos. Flamengo e Fluminense se colocaram como partes interessadas no processo para poderem fazer sustentações de suas partes durante o processo.

Héverton foi suspenso em julgamento na sexta-feira, dia 6/12, e escalado no fim de semana (entrou aos 32 minutos do segundo tempo contra o Grêmio), o que acarretou uma notícia de infração feita pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ao tribunal. 

A Lusa foi denunciada no artigo 214 (Incluir na equipe, ou fazer constar da súmula ou documento equivalente, atleta em situação irregular para participar de partida, prova ou equivalente) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), com previsão de perda de três pontos, mais o que foi conquistado na partida em questão, no caso, um ponto, somando quatro pontos. 
torcedora portuguesa chora julgamento STJD (Foto: Thales Soares)Torcedora da Portuguesa demonstra desânimo com julgamento no STJD (Foto: Thales Soares)

A Portuguesa alegou que não teve intenção em cometer a irregularidade, pois não tinha mais ambições no Brasileiro quando enfrentou o Grêmio, além do fato de o jogador ter atuado por poucos minutos. Em seu voto, o relator Felipe Bevilacqua de Souza chamou a atenção para a necessidade de cumprimento das leis independente do impacto na tabela da competição e diante da opinião pública para pedir a condenação da equipe paulista. O voto foi acompanhado por todos os integrantes da 1ª Comissão Disciplinar, presidida por Paulo Valed Perry.

A defesa da Portuguesa foi feita pelo advogado João Zanforlin, que normalmente representa o Corinthians. Além do relator Felipe Bevilacqua de Souza, do Rio de Janeiro, os auditores que participaram da votação no julgamento foram Vinicius Augusto Sá Vieira (SP), Luiz Felipe Bulus e Douglas Blackhman (RJ - auditor suplente). O auditor Washington Rodrigues de Oliveira (SP) foi declarado impedido de participar do julgamento, nos termos do artigo 18 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), por ter se manifestado publicamente - em rede social - sobre o objeto da causa, e foi substituído pelo suplente Blackhman. 

Como foi o julgamento

Em sua defesa, a Portuguesa se focou na ausência de intenção em cometer a irregularidade - citando que a partida contra o Grêmio pouco valia para as duas equipes e que o jogador entrou em campo aos 32 minutos do segundo tempo - e e na necessidade de manutenção do resultado obtido em campo. Alegou que a lei precisaria ser interpretada e que o rebaixamento seria uma pena muito pesada para a representatividade da transgressão.

A quatro meses da Copa do Mundo, o resultado do campo de jogo pode ser modificado. E, se há uma coisa que me revolta, são os "hermanos" fazendo gracinha: "Será que, se ganharmos, pode ter alguma coisa fora do campo e perdermos o título?" - comparou o advogado João Zanforlim. 
torcedores Fluminense julgamento STJD (Foto: Thales Soares)Torcedores do Fluminense ficam em frente ao prédio onde se realizou o julgamento, no Centro do Rio (Foto: Thales Soares)

O diretor jurídico da Lusa, Valdir Rocha, alegou em depoimento que o clube não conseguiu contato após o julgamento com o seu advogado, Osvaldo Sestário, e que em casos assim isso significa que o jogador pegou apenas uma partida de suspensão, já cumprida com a automática. E que, em consulta ao site do STJD, não constava o nome do atleta como punido até a manhã de domingo, o que segundo o diretor jurídico só foi modificado na quarta-feira. Segundo o presidente Manuel da Lupa, Sestário teria dito que assumiria a responsabilidade pelo resultado. A procuradoria rebateu, dizendo que houve falha entre o advogado e o clube, que deveria ser o interessado em tomar conhecimento do resultado.

Como parte interessada, o Flamengo, representado pelo advogado Michel Asseff Filho, se pronunciou para questionar o prazo de aplicação da pena, que atualmente prevê que o jogador esteja punido no dia imediatamente posterior ao julgamento. De acordo com ele, deveria ser no dia seguinte de funcionamento do Tribunal, pois não há tempo hábil para recurso. Ainda assim, reconheceu que a lei atual prevê a suspensão imediata do atleta.
 
O Fluminense, também parte interessada, bateu na tecla da necessidade de cumprimento das leis, do regulamento estabelecido antes de a competição começar. Destacou que o aspecto técnico precisa se sobrepor ao lado emocional, e que o acompanhamento da situação dos atletas é de responsabilidade dos clubes, tentando esvaziar a defesa da Portuguesa.

- O cumprimento do regulamento faz parte da moralidade. Esqueceram isso. Depois de toda essa eclosão, o Fluminense não participou de nada disso. Se o Fluminense estivesse no lugar da Portuguesa, o clamor seria para cumprir (o regulamento) e rebaixar o Fluminense. Hoje eu li uma tese de transformar o campeonato de pontos corridos em campeonato de conta corrente, de jogar a perda de pontos para o ano que vem. Que argumento absurdo, raso - defendeu o advogado Mário Bittencourt.
 
O relator Felipe Bevilacqua fez um discurso no qual passou os primeiros minutos se dedicando a atacar a maneira como o tema vem sendo abordado pela imprensa e em seguida contestou os argumentos levantados pela defesa.

- A Justiça desportiva tem de prezar pela efetividade da pena. Imagina um atleta que tem uma final de campeonato no fim de semana. Agride um outro jogador num jogo na quarta, é julgado na sexta e joga a final de campeonato. Só pode ser punido na segunda-feira? Isso é moralidade? O julgamento aqui tem de ser técnico. Não existe dolo, culpa, resultado. É objetivo-disse.

Para mais detalhes  sobre a História deste Clube  luso brasileiro acesse:- cclbdobrasil.blogspot.bom.br marcador "A HISTÓRIA DA PORTUGUESA DE DESPORTOS.

 JPL

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