Secretaria de Estado da Saúde
Secretaria da Saúde de São Paulo orienta como se proteger e o que fazer em casos de suspeita da doença
O Governo do Estado de São Paulo criou o Centro de Contingência do
Estado para monitorar e coordenar ações contra a propagação do novo
coronavírus. O Centro contará com profissionais especialistas das redes
pública e privada, com ênfase na área de Infectologia.
O novo coronavírus é denominado oficialmente como COVID-19, sigla em inglês para “coronavirus disease 2019”
(doença por coronavírus 2019, em tradução livre). Saiba mais sobre o
coronavírus, veja como se proteger e quais procedimentos adotar diante
de casos suspeitos.
PERGUNTAS FREQUENTES
O que é o coronavírus?
Os coronavírus são uma grande família viral, conhecidos desde meados
de 1960, que causam infecções respiratórias em seres humanos e em
animais.
Geralmente, infecções por coronavírus causam doenças respiratórias
leves a moderadas, semelhantes a um resfriado comum. Porém, alguns
coronavírus podem causar doenças graves com impacto em termos de saúde
pública, como já verificado com a Síndrome Respiratória Aguda Grave
(SARS), identificada em 2002, e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio
(MERS), identificada em 2012.
Qual é a diferença entre o novo coronavírus para os outros vírus?
A doença provocada pelo novo coronavírus chama-se COVID-19, sigla em inglês para “coronavirus disease 2019” (doença por coronavírus 2019, em tradução livre).
Os primeiros casos foram registrados inicialmente na China, no final
de 2019. Há registros em outros locais do mundo, com casos de mortes.
Existe vacina para prevenção ao coronavírus?
Até o momento, não. No entanto, cientistas ao redor do mundo e no
Estado de São Paulo, como as equipes do Instituto Butantan, já iniciaram
pesquisas para desenvolvimento de vacina. Ainda é precoce indicar se e
quando ela estará disponível.
Quais os sintomas do coronavírus?
Os sinais e sintomas clínicos são principalmente respiratórios,
semelhantes aos de um resfriado comum. Podem também causar infecção do
trato respiratório inferior, como as pneumonias.
Os principais sintomas são:
– Febre
– Tosse;
– Coriza;
– Dificuldade para respirar.
O que é o “período de incubação”?
Período de incubação consiste no intervalo entre a data de contato
com o vírus até o início dos sintomas. No caso do COVID-19, já se sabe
que o vírus pode ficar incubado por até duas semanas (14 dias), quando
os sintomas aparecem desde a infecção.
Como ocorre a transmissão do coronavírus?
As investigações sobre transmissão do novo coronavírus ainda estão em
andamento. Neste momento está estabelecida transmissão por contato com
secreções. A transmissão pode ocorrer de forma continuada, ou seja, um
infectado pelo vírus pode passá-lo para alguém que ainda não foi
infectado.
A transmissão costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:
– Gotículas de saliva;
– Espirro;
– Tosse;
– Catarro;
– Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão com pessoa infectada;
– Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
Alguns vírus são altamente contagiosos, como o sarampo, que é
transmitido por aerossol (partículas no ar), com proporção de
transmissão de uma para até 18 pessoas, em média. O conhecimento já
registrado sobre os coronavírus indica que eles apresentam transmissão
de uma para até três pessoas.
O coronavírus pode matar?
O óbito pode ocorrer em virtude de complicações da infecção, como por
exemplo, insuficiências respiratórias. Os dados mais recentes da OMS
(Organização Mundial da Saúde) indicam taxa de letalidade de 2 a 3% dos
casos confirmados.
Como se prevenir contra o COVID-19?
As principais orientações são:
– Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar;
– Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
– Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
– Não compartilhar objetos de uso pessoal;
– Limpar regularmente o ambiente e mantê-lo ventilado;
– Lavar as mãos por pelo menos 20 segundos com água e sabão ou usar antisséptico de mãos à base de álcool;
– Deslocamentos/viagens não devem ser realizados enquanto a pessoa estiver doente;
– Quem viajar aos locais com circulação do vírus deve evitar contato
com pessoas doentes, animais (vivos ou mortos), além de evitar a
circulação em mercados de animais e seus produtos.
Como é a prevenção contra o coronavírus para os profissionais de saúde?
Profissionais de saúde devem utilizar medidas de proteção padrão para
contato e gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e
óculos de proteção).
Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de
secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou
indução de escarro, deverá ser utilizada máscara de precaução por
aerossóis tipo N95.
O que fazer em caso de sintomas?
Assim que surgirem os primeiros sintomas, o paciente deve procurar o
serviço de saúde mais próximo da sua residência. O profissional vai
avaliar se os sintomas podem indicar alguma probabilidade de infecção
por coronavírus, coletar material para diagnóstico e iniciar o
tratamento.
A infecção apresenta manifestações clínicas parecidas com as de
outros vírus e não existe tratamento específico para infecções por
coronavírus até o momento. Dessa forma, no caso do novo coronavírus é
indicado:
– Repouso;
– Hidratação (ingestão de bastante água e líquidos);
– Medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso,
como: uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos);
uso de umidificador no quarto; tomar banho quente para auxiliar no
alívio da dor de garganta e tosse.
Pacientes com sintomas mais intensos podem ser hospitalizados. A definição compete ao médico responsável pelo caso.
Como é feito o diagnóstico do COVID-19?
O diagnóstico é feito com a coleta de materiais respiratórios
(aspiração de vias aéreas ou coleta de secreções da boca e nariz). O
procedimento deve ser realizado para todos os casos suspeitos.
As amostras são encaminhadas com urgência para o Laboratório Central
de Saúde Pública (Lacen), definido pelo Ministério da Saúde para cada
região – no caso de São Paulo, é o Instituto Adolfo Lutz.
Qual é a definição de caso notificado?
Caso comunicado no sistema de monitoramento do Ministério da Saúde,
abastecido diretamente pelas prefeituras. Pacientes com febre e pelo
menos um sintoma respiratório, como tosse, dificuldade para respirar.
Além disso, é necessário histórico de viagem em área de transmissão
local, de acordo com a OMS ou Ministério da Saúde, nos últimos 14 dias
anteriormente ao aparecimento de sintomas.
Qual é a definição de caso suspeito?
Caso comunicado no sistema do Ministério da Saúde que se enquadra na
definição estabelecida pela OMS. Lembrando: pacientes que apresentam
sintomas respiratórios, como febre e tosse e viajaram para a China ou
país com transmissão no território; pacientes que contataram alguém que
viajou para este(s) destino (s) ou teve contato com um caso suspeito ou
confirmado.
O que é o “comunicante” de um caso confirmado?
Comunicantes próximos são familiares, profissionais de saúde que
tenham prestado atendimento desprotegidos e pessoas que possam ter tido
contato próximo com o caso confirmado para COVID-19.
Os comunicantes não são considerados casos suspeitos se não
apresentarem febre associada a sintomas respiratórios como tosse, coriza
ou dificuldade para respirar.
Qual é a definição de caso provável?
Caso comunicado no sistema do Ministério da Saúde que se enquadra nas
definições estabelecidas pela OMS, mas apresentou resultados não
conclusivos para os exames realizados. Nesse caso, os laboratórios de
referência farão reanálise.
Qual é a definição de caso confirmado?
Caso comunicado no sistema do Ministério da Saúde que se enquadra nas
definições estabelecida pela OMS, e apresentou resultados conclusivos
para os exames realizados, com positividade para o novo coronavírus.
Qual é a definição de caso descartado?
Caso comunicado no sistema do Ministério da Saúde que se enquadra nas
definições estabelecidas pela OMS, mas deu negativo para o novo
coronavírus.
Qual é a definição de caso excluído?
Caso comunicado no sistema do Ministério da Saúde que se não se enquadrou nas definições estabelecidas pela OMS.
Por que é importante o município fazer a notificação dentro de 24 horas? Quais providências o profissional deve adotar?
A notificação é importante para que os gestores de saúde realizem o
monitoramento e as ações recomendadas, como coleta adequada de amostras
para diagnóstico.
O COVID-19 é de notificação compulsória imediata, ou seja, qualquer
caso suspeito e/ou confirmado precisa ser registrado no sistema oficial
do Ministério da Saúde.
Onde é possível consultar números de casos suspeitos e confirmados em SP, Brasil e Mundo?
Nos canais oficiais da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, do
Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Não
divulgue conteúdos que não tenham sido produzidos por fontes confiáveis.
Evite a disseminação de fake news.
Quantos laboratórios públicos fazem o exame de detecção em São Paulo?
O diagnóstico de infecções virais pode ser realizado por inúmeros
laboratórios, públicos ou privados. Porém, em questões de saúde pública,
como ocorre com o COVID-19, é preciso que os exames sejam realizados
pelos Laboratórios Centrais (LACENs) definidos pelo Ministério da Saúde.
Em São Paulo, a referência é o Instituto Adolfo Lutz, que tem
expertise, capacidade técnica e recursos suficientes para fazer as
análises de casos suspeitos no Estado.
Quais serão os hospitais de referência?
A rede estadual de saúde está preparada e organizada para receber os
casos. A população deve procurar o serviço de saúde mais próximo de sua
residência, caso tenha os sintomas da doença. Cabe ao médico dessa
unidade avaliar e definir se é necessário encaminhar a um hospital de
maior complexidade, que seja referência para atender os casos graves.
Os hospitais de referência para o tratamento de casos graves são:
Hospital das Clínicas de São Paulo (HCFMUSP) e Instituto de Infectologia
Emílio Ribas, na capital. No interior, HCs de Ribeirão Preto (USP) e
Campinas (Unicamp), Hospital de Base de São José do Rio Preto e, no
litoral, o Emílio Ribas II, do Guarujá. Juntas, essas unidades contam
com cerca de 4 mil leitos, sendo mil de UTI (Unidade de Terapia
Intensiva).
Hospitais privados também podem integrar a rede, seguindo protocolos e
até disponibilizando leitos, se houver necessidade. Profissionais da
Saúde estadual vão reforçar os contatos com os serviços particulares
para reforçar o alinhamento de estratégias e fluxos.
O que uma pessoa com sintomas deve fazer?
Procurar o serviço de saúde mais próximo de sua residência, como um
Pronto Atendimento, para análise inicial. Se o quadro for compatível com
a definição de caso, esse serviço de saúde deverá seguir o fluxo
estabelecido pela Secretaria de Estado da Saúde.
Casos suspeitos têm sido mantidos em isolamento domiciliar. O que isso significa?
O isolamento familiar é uma conduta prevista pelo Ministério da Saúde
e que pode ser indicada pelo médico, a depender da condição clínica do
paciente. Consiste basicamente em manter a restrição de contatos com
pessoas e ambientes externos, para evitar a circulação do vírus.
No isolamento domiciliar, quais cuidados o paciente deve ter?
Nessa condição, o paciente deve ser mantido em casa, recebendo
cuidados como hidratação e repouso. Os familiares devem tomar as
precauções já indicadas, como evitar compartilhamento de objetos
pessoais, contatos com secreção do paciente e higienização constante das
mãos e do ambiente.
Diante da confirmação do primeiro caso em São Paulo, quais providências a Secretaria de Estado da Saúde tomou?
A Secretaria de Estado da Saúde mantém o monitoramento e a vigilância
do cenário local e acompanha os cenários nacional e internacional, com
interlocução com todos os órgãos de saúde envolvidos. Eventuais mudanças
podem ser realizadas com base em critérios técnicos e definições da OMS
e do Ministério.
Qual o plano da Secretaria da Saúde para monitorar e conter a expansão de casos?
Todas as medidas serão realizadas com base nas definições da OMS e do
Ministério. Em São Paulo, o Governo do Estado já tomou diversas
providências.
– Centro de Contingência: criado para monitorar e coordenar ações
contra a propagação do novo coronavírus. Este grupo trabalhará de forma
integrada com o Centro de Operações de Emergências (COE) que havia sido
implantado anteriormente pelo Governo do Estado.
Dentre as definições do centro, destaca-se a definição dos hospitais
de referência, com unidades de alta complexidade. O Centro de Vigilância
Epidemiológica irá capacitar ainda mais de 3 mil profissionais da área
de saúde ao longo das próximas semanas em todo Estado.
O Instituto Adolfo Lutz está preparado e possui kits diagnósticos
para analisar amostras e realizar contraprova de laboratórios
particulares, se preciso.
O centro contará com profissionais especialistas das redes pública e
privada, com ênfase na área de Infectologia, sob a supervisão do
Secretário de Estado da Saúde, José Henrique Germann, e coordenação do
médico infectologista, David Uip. A lista inclui o diretor do Instituto
Butantan, Dimas Covas, e os professores Marcos Boulos (HCFMUSP), Esper
Kallas, (HCFMUSP), Luiz Fernando Aranha (Unifesp), Carlos Fortaleza (HC
de Botucatu) e Benedito Maciel (HC de Ribeirão).
– Plano de Risco e Resposta Rápida: criado em janeiro e divulgado dia
24, antes mesmo da notificação dos primeiros casos suspeitos no Estado.
– Centro de Operações de Emergência (COE) de SP específico para
coronavírus: intersecretarial, com profissionais de saúde estaduais e
representantes dos municípios.
O que é e como atua o Centro de Operações de Emergência (COE) de SP?
A Secretaria de Estado da Saúde instituiu o Centro de Operações de
Emergências em Saúde Pública Estadual (COE-SP) com o objetivo de
assessorar a Secretaria na organização e normatização de ações de
prevenção, vigilância e controle referentes à infecção humana pelo novo
coronavírus (2019-nCOV).
O COE contribui para a análise de dados e de informações para
subsidiar a tomada de decisão dos gestores e técnicos, na definição de
estratégias, preparação da rede e de ações adequadas e oportunas para o
enfrentamento de emergências em saúde pública.
Haverá reuniões periódicas e/ou sempre que necessário com os integrantes do COE, a saber:
a) Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde (CCD/SES-SP);
b) Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac”
(CVE/CCD/SES-SP), sendo Diretoria Técnica, Centro de Informações
Estratégicas em Vigilância em Saúde (Central/CIEVS), Divisão de Doenças
de Transmissão Respiratória e Divisão de Infecção Hospitalar;
c) Centro de Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado da Saúde (CVS/CCD/SES-SP);
d) Instituto Adolfo Lutz (IAL/CCD/SES-SP), Diretoria Técnica e Centro de Virologia;
e) Coordenadoria de Regiões de Saúde (CRS/SES-SP);
f) Coordenadoria de Serviços de Saúde (CSS/SES-SP);
f.1) Instituto de Infectologia Emílio Ribas (IER/SES-SP);
g) Coordenadoria de Gestão de Contratos de Serviços de Saúde (CGCSS/SES-SP);
h) Coordenadoria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos de Saúde (CCTIES):
i.1) Instituto Butantan (IB/CCTIES-SES-SP)
i) Assessoria de Comunicação Social (SES-SP)
j) Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP);
k) Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP);
l) Coordenadoria de Vigilância em Saúde do Município de São Paulo (Covisa);
m) Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (Cosems – SP);
n) Escritório Regional da Anvisa/SP.
O que as pessoas que tiveram contato com pacientes suspeitos devem fazer?
Valem as dicas básicas de cuidados de prevenção e prestar atenção em
eventuais sinais ou sintomas. Caso aconteça, é fundamental procurar um
serviço de saúde.
É recomendado o uso de máscaras de proteção?
No momento, não há recomendação para uso de máscaras para a população
em geral. Quem estiver saudável, não precisa se preocupar. Mas todos
devem, sempre, fazer a higienização das mãos com água e sabão ou álcool
gel, e evitar contato com mucosas de nariz, boca e olhos.
São cuidados simples, importantes e que devem ser diários para prevenir qualquer tipo de doença.
Que cuidados deve tomar quem usa transporte público, como ônibus, trens e metrô?
Não é necessário usar máscaras, no momento. As recomendações são para
cada pessoa seguir e repassar a amigos e familiares as dicas de
prevenção, sobretudo a higienização das mãos.
Haverá medida de restrição ou bloqueio a pessoas com sintomas vindas de outros países?
Até o momento, o governo federal não definiu medidas nesse sentido.
Qualquer decisão envolvendo fluxo internacional depende das autoridades
federais.
Existe alguma medida de monitoramento de temperatura de pessoas vindas da China ou de outro país com registro do COVID-19?
Segundo o Ministério da Saúde, não há impacto efetivo em fazer a
medida da temperatura na entrada no país, até porque as pessoas podem
chegar ao Brasil sem sintomas.
O foco é instruir o sistema de saúde, público ou privado, para
identificar prontamente os pacientes que podem se enquadrar em casos
suspeitos.
A Anvisa está trabalhando com a orientação de passageiros e pacientes
para a busca por serviços de saúde diante de qualquer suspeita.
O surgimento do vírus no China é associado a mercados abertos
com comércio de animais. Existe alguma restrição para as feiras livres,
por exemplo?
No momento não, conforme o Centro de Vigilância Sanitária (CVS)
estadual. A recomendação é que as pessoas prezem pela higiene pessoal e
dos alimentos que vão consumir e preparar, como sempre.
Há restrições para comprar mercadorias vindas de países com casos confirmados da doença?
O vírus tem vida de 24 horas. Tudo que vem da China, por exemplo,
demora mais que esse período para chegar ao Brasil. Por enquanto, não há
indícios ou evidências de que seja necessária evitar a importação de
produtos.
Qual é a orientação do Estado de São Paulo para quem tem viagens marcadas para China ou outros países com registro da doença?
O Ministério da Saúde orienta que viagens para a China ou países com
transmissão do vírus sejam realizadas apenas em casos de extrema
necessidade. Essa recomendação vale até que o quadro todo esteja bem
definido.
Como o cenário internacional do coronavírus é dinâmico, o Ministério
está atualizando as áreas com transmissão local de acordo com as
informações da Organização Mundial da Saúde (OMS) no link saude.gov.br/listacorona.
Quais as medidas adotadas com pessoas que chegam em portos e aeroportos de São Paulo vindas de países com registros da doença?
A atuação em portos e aeroportos é responsabilidade da Anvisa, que
está trabalhando de forma integrada com a Secretaria. Um paciente
detectado com sintomas antes do desembarque será abordado pela Anvisa,
que aciona o serviço médico desses locais e a vigilância para que a
equipe avalie o paciente ainda a bordo.
Os aeroportos estão veiculando mensagens em mandarim, inglês e
português com orientações sobre sintomas e medidas para evitar a
transmissão.
A Saúde estadual continuará orientando os profissionais de saúde para
que estejam atentos a possíveis casos suspeitos, sigam os protocolos
estabelecidos para manejo de pacientes, notificação de casos,
diagnóstico e tratamento, e especialmente que reforcem as orientações à
população sobre as medidas de prevenção.
Para São Paulo, qual é o risco do desembarque desses viajantes?
O potencial de transmissão do vírus ainda está em estudo e, portanto,
é precoce precisar sua disseminação e grau de risco. Por isso, a
Vigilância está monitorando o cenário e é fundamental que todas as
pessoas sigam as medidas de prevenção, procurando médicos se necessário.
Este momento de depressão mundial pode entretanto ser um sinal de reflexão profunda para uma sociedade perdida em seus valores morais e sentimentais, que não consegue mais distinguir entre o bem e o mal, o certo e o errado, a depravação e a família e o apego às coisas materiais.
Uma sociedade despreparada para o avanço tecnológico de nosso tempo, que impôs uma mentalidade consumista para uns poucos em detrimento de uma mentalidade conformista para uma maioria que se conforma com as sobras dessa minoria.
Esta sociedade despreparada, egoísta e materialista entrou em pânico, pois um simples vírus tão pequenino está ameaçando seu poderio econômico e bélico que a sustenta, sem precisar dar um tiro sequer. Os agentes da guerra e os fabricantes de armas ocidentais estão assustados, pois os países capitalistas não conseguem mais deter o inimigo invisível, enquanto a China e a Rússia, socialistas, já estão até ajudando seus tradicionais inimigos a combatê-lo.
Vamos aguardar mais um pouco, mas uma coisa já é certa, a sociedade mundial não será mais a mesma depois desta depressão do coronavírus! Vem aí uma sociedade mais humana e justa!!!
Para aliviar esta depressão de hoje vamos refletir nas palavras do nosso Jesus Cristo de milênios atrás
JPL
Colossenses 3
Se, portanto, ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus.
2 Afeiçoai-vos às coisas lá de cima, e não às da terra.
3 Porque estais mortos e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.
4 Quando Cristo, vossa vida, aparecer, então também vós aparecereis com ele na glória.
5
Mortificai, pois, os vossos membros no que têm de terreno: a devassidão,
a impureza, as paixões, os maus desejos, a cobiça, que é uma idolatria.
6 Dessas coisas provém a ira de Deus sobre os descrentes.
7 Outrora também vós assim vivíeis, mergulhados como estáveis nesses vícios.
8 Agora, porém, deixai de lado todas estas coisas: ira, animosidade, maledicência, maldade, palavras torpes da vossa boca,
9 nem vos enganeis uns aos outros. Vós vos despistes do homem velho com os seus vícios,
10 e
vos revestistes do novo, que se vai restaurando constantemente à imagem
daquele que o criou, até atingir o perfeito conhecimento.
11 Aí não haverá mais grego nem judeu, nem bárbaro nem cita, nem escravo nem livre, mas somente Cristo, que será tudo em todos.
12
Portanto, como eleitos de Deus, santos e queridos, revesti-vos de
entranhada misericórdia, de bondade, humildade, doçura, paciência.
13
Suportai-vos uns aos outros e perdoai-vos mutuamente, toda vez que
tiverdes queixa contra outrem. Como o Senhor vos perdoou, assim perdoai
também vós.
14 Mas, acima de tudo, revesti-vos da caridade, que é o vínculo da perfeição.
15 Triunfe em vossos corações a paz de Cristo, para a qual fostes chamados a fim de formar um único corpo. E sede agradecidos.
16 A
palavra de Cristo permaneça entre vós em toda a sua riqueza, de sorte
que com toda a sabedoria vos possais instruir e exortar mutuamente. Sob a
inspiração da graça cantai a Deus de todo o coração salmos, hinos e
cânticos espirituais.
17 Tudo quanto fizerdes, por palavra ou por obra, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.
18 Mulheres, sede submissas a vossos maridos, porque assim convém, no Senhor.
19 Maridos, amai as vossas mulheres e não as trateis com aspereza.
20 Filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto agrada ao Senhor.
21 Pais, deixai de irritar vossos filhos, para que não se tornem desanimados.
22
Servos, obedecei em tudo a vossos senhores terrenos, servindo não por
motivo de que estais sendo vistos, como quem busca agradar a homens, mas
com sinceridade de coração, por temor a Deus.
23 Tudo o que fizerdes, fazei-o de bom coração, como para o Senhor e não para os homens,
24 certos de que recebereis, como recompensa, a herança das mãos do Senhor. Servi a Cristo, Senhor.
25 Quem cometer injustiça, pagará pelo que fez injustamente; e não haverá distinção de pessoas.
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