A porta-voz do ministério de Relações Exteriores da China acusou os Estados Unidos de espalhar pânico em vez de oferecer alguma ajuda significativa quanto ao surto de coronavírus.

03.fev.2020 (segunda-feira) - 11h15




Hua Chunying,


A porta-voz do ministério de Relações Exteriores da China, Hua Chunying,  acusou os Estados Unidos de espalhar pânico em vez de oferecer alguma ajuda significativa quanto ao surto de coronavírus. 

As informações foram divulgadas pela agência de notícias chinesa CGTN nesta 2ª feira (3.fev.2020).

“Impedir que as pessoas entrem na fronteira é irracional, e tudo que isso fez foi criar e espalhar medo, o que é 1 mau exemplo”, afirmou Hua Chunying em uma nota online. De acordo com a porta-voz, os Estados Unidos foram os primeiros a proibir a entrada de chineses em seu território.

A porta-voz também disse que, até onde sabe, o governo norte-americano não ofereceu nenhuma ajuda “substancial” para conter o surto, “embora muitos países tenham oferecido doações e assistência.

Os EUA começaram a retirar seus cidadãos de Wuhan –epicentro do surto do vírus– em 28 de janeiro. Três dias depois, o país declarou emergência de saúde pública e anunciou que barraria a entrada de cidadãos estrangeiros que tivessem visitado a China recentemente.


Além disso, cidadãos norte-americanos que tenham viajado para de Hubei –província de Wuhan- nas últimas duas semanas serão submetidos a uma quarentena mandatória de 14 dias (tempo de incubação do vírus).

Outros países como Austrália, Israel, Nova Zelândia e Japão seguiram o exemplo dos EUA e também proibiram a entrada de viajantes chineses. De acordo com Hua, o governo norte-americano também foi o primeiro a sugerir a retirada parcial dos funcionários da sua embaixada na China.

“São exatamente países desenvolvidos como os Estados Unidos, com, capacidade e estruturas fortes de prevenção de epidemias, que tomaram a iniciativa em adotar restrições excessivas, contrárias às recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde”, queixou-se Hua. Ela acrescentou que a China espera que os países elaborem julgamentos e respostas razoáveis, calmas e baseadas na ciência.

Sobre a retirada de estrangeiros de Wuhan, Hua disse que a China valoriza a segurança dos cidadãos de todos os países na cidade e que irá prover o suporte necessário de acordo com as convenções internacionais e a regulamentação chinesa.

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