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AP Photo / Ng Han Guan
#SputnikExplica
Em
preparação para a adoção do 5G, o Brasil precisa lidar com alguns
obstáculos a fim de garantir uma implementação plena dessa nova
tecnologia. A Sputnik traz aqui algumas das principais discussões em
torno desse tema.
Nesta
semana, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações
(MCTIC) do Brasil publicou uma portaria estabelecendo as diretrizes para
o leilão das licenças do chamado 5G, tecnologia de quinta geração
de telefonia móvel. A expectativa do governo é a de que os certames
licitatórios das faixas de radiofrequências de 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz
e 26 GHz aconteçam no segundo semestre deste ano.
Já disponível, em parte, em alguns países, o 5G deve chegar ao Brasil
apenas em 2021, segundo as previsões mais otimistas. Sua diferença mais
imediata será percebida na velocidade das tarefas realizadas na
Internet, cerca de 20 vezes mais rápida do que o 4G. Mas vai muito mais
além.
"Para assimilar isso, é preciso voltar no tempo e lembrar como o 2G,
3G e o 4G representaram enquanto avanços tecnológicos de grande impacto,
principalmente relacionados aos smartphones.
A segunda geração
de celulares trouxe como grande diferencial o uso de SMS e envio de
e-mails sem precisar usar um computador. Com o 3G, foi possível pela
primeira vez enviar fotos e vídeos para outros aparelhos — saindo da era
do texto como única forma de se comunicar entre celulares.
Em seguida, o
4G (que chegou por volta de 2010 e se mantém até hoje) possibilitou um
ganho substancial em velocidade, permitindo baixar conteúdo, realizar
transmissões online e fazer grande parte das tarefas com as quais
estamos acostumados — como ouvir música, assistir séries etc",
afirma, em nota enviada à Sputnik, Ricardo Bonora, head de Telecom e Mídia da Indra no Brasil, uma das principais companhias globais de consultoria e tecnologia.
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