Os militares
devem estar preparados para defender o país com armas na mão de um
possível ataque dos Estados Unidos, disse o presidente venezuelano
Nicolás Maduro.
A declaração foi feita pelo mandatário venezuelano em um discurso perante milhares de jovens cadetes durante manobras militares no estado de Cojedes transmitido pelo canal de televisão RT.
"Os militares devem estar prontos para defender o país com armas na mão se um dia o império norte-americano ousar atacar esta terra, essa terra sagrada", declarou.
Além disso, o presidente venezuelano apontou para a necessidade de usar o maior poder que o país possui.
"Nós não somos um país fraco ou impotente.
Somos um país com uma poderosa Força Armada Nacional Bolivariana que
deve estar mais unida e leal que nunca."
Mais cedo, a agência AP informou que as autoridades dos EUA poderiam ter conseguido o apoio de altas patentes militares venezuelanas se, em maio de 2017, Washington tivesse ajudado um dos generais que precisava de visto para os EUA
A
crise na Venezuela se agravou em 30 de abril, quando o líder da
oposição venezuelana, Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente
interino do país, lançou a chamada Operação Liberdade para retirar
Nicolás Maduro do poder.
Em um vídeo publicado no Twitter, Guaidó
aparece ao lado de militares e do líder oposicionista Leopoldo López,
que estava preso desde 2014 e foi libertado pelos rebeldes, na base
aérea de La Carlota, em Caracas. Guaidó apelou a uma "luta não
violenta", disse ter os militares do seu lado e afirmou que "o momento é
agora".
Mas segundo o ministro venezuelano da Defesa, Vladimir Padrino López, as Forças Armadas da Venezuela continuam completamente fiéis às autoridades legítimas.
Mas segundo o ministro venezuelano da Defesa, Vladimir Padrino López, as Forças Armadas da Venezuela continuam completamente fiéis às autoridades legítimas.
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