rr.sapo.pt - 15 mar 20:22
Ministros dos Negócios Estrangeiros dos dois países estiveram reunidos em Lisboa. “Não é tempo de reinventar rivalidades”, defendem Augusto Santos Silva e Josep Borrell.
Os
ministros dos Negócios Estrangeiros de Portugal e Espanha
encontraram-se esta sexta-feira, em Lisboa, e meteram “água na fervura”
da polémica sobre os louros da viagem de circum-navegação de Fernão de
Magalhães.
O chefe da diplomacia portuguesa garante que respeita os pareceres históricos, mas não é disso que aqui se trata. Augusto Santos Silva quer calar a polémica em torno do parecer da Real Academia de História de Espanha, que reclama como inteiramente espanhola a primeira viagem de circum-navegação levada a cabo pelo português Fernão de Magalhães sob a égide de Espanha.
“Essa investigação pertence aos historiadores fazê-la, não aos políticos. Eu respeito todos os pareceres técnicos dos meus colegas historiadores portugueses, espanhóis ou de outras nacionalidades, porque o conhecimento é universal”, afirmou Santos Silva
“Mas nós não estamos a tratar disso. Nós estamos a tratar da comemoração do quinto centenário da primeira grande experiência de globalização que a Humanidade conheceu, iniciada por Fernão de Magalhães, um português, ao serviço do rei D. Carlos I, um espanhol, expedição organizada por Espanha e concluída, depois da morte de Fernão de Magalhães e depois de se terem sucedido durante um período de tempo outros comandantes, outro grande comandante, o espanhol Sebastian Elcano”, sublinhou.
É assim que vai ficar na candidatura conjunta de Portugal e Espanha à Unesco.
Os dois chefes da diplomacia de Lisboa e Madrid garantem que não há nenhuma vontade de reviver as divergências do passado.
“
Este é um momento para tudo menos para reinventar rivalidades, porque estamos tão longe de ter alguma razão para termos uma rivalidade uns com os outros”, afirmou o ministro espanhol dos Negócios Estrangeiros, Josep Borrell.
Santos Silva interrompeu o seu homólogo espanhol para dizer: “exceto no futebol”, provocando risos na sala e por parte de Borrell.
O chefe da diplomacia portuguesa garante que respeita os pareceres históricos, mas não é disso que aqui se trata. Augusto Santos Silva quer calar a polémica em torno do parecer da Real Academia de História de Espanha, que reclama como inteiramente espanhola a primeira viagem de circum-navegação levada a cabo pelo português Fernão de Magalhães sob a égide de Espanha.
“Essa investigação pertence aos historiadores fazê-la, não aos políticos. Eu respeito todos os pareceres técnicos dos meus colegas historiadores portugueses, espanhóis ou de outras nacionalidades, porque o conhecimento é universal”, afirmou Santos Silva
“Mas nós não estamos a tratar disso. Nós estamos a tratar da comemoração do quinto centenário da primeira grande experiência de globalização que a Humanidade conheceu, iniciada por Fernão de Magalhães, um português, ao serviço do rei D. Carlos I, um espanhol, expedição organizada por Espanha e concluída, depois da morte de Fernão de Magalhães e depois de se terem sucedido durante um período de tempo outros comandantes, outro grande comandante, o espanhol Sebastian Elcano”, sublinhou.
É assim que vai ficar na candidatura conjunta de Portugal e Espanha à Unesco.
Os dois chefes da diplomacia de Lisboa e Madrid garantem que não há nenhuma vontade de reviver as divergências do passado.
“
Este é um momento para tudo menos para reinventar rivalidades, porque estamos tão longe de ter alguma razão para termos uma rivalidade uns com os outros”, afirmou o ministro espanhol dos Negócios Estrangeiros, Josep Borrell.
Santos Silva interrompeu o seu homólogo espanhol para dizer: “exceto no futebol”, provocando risos na sala e por parte de Borrell.
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