CHINA NEGA TER ENVIADO TROPAS À VENEZUELA DIANTE DE ACUSAÇÕES DE INGERÊNCIA



O Governo da China negou nesta quarta-feira que soldados do Exército Popular de Libertação (EPL) estão na Venezuela para entregar ajuda humanitária e provisões militares às tropas governamentais do país.

"Posso assegurar que todas as informações relacionadas (sobre a presença de soldados do EPL na Venezuela) são completamente falsas", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Geng Shuang.

Na terça-feira, mais de 20 ex-chefes de Estado e de Governo de Ibero-América alertaram em Miami sobre a "perigosa" evolução da crise venezuelana e a "ingerência" da Rússia, da China e de Cuba, assim como a "permissividade" oficial que permite que a guerrilha colombiana controle "amplas" regiões da Venezuela.

Os ex-presidentes advertiram que "russos e chineses, os maiores provedores de armamento (da Venezuela), como os cubanos, exercem controle sobre as atividades petrolíferas e mineiras no sul" do país.

"A nossa posição na Venezuela é clara e consistente: defendemos a lei internacional e as normas das relações internacionais e nos opomos à interferência nos assuntos de outros países", disse o porta-voz chinês.

No sábado, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, informou através do Twitter sobre a chegada de 65 toneladas de remédios e insumos médicos provenientes da China e anunciou que nos próximos dias receberia "mais cooperação", sem especificar de quais tipos.

Geng precisou que espera que governo e oposição venezuelanos possam "estabelecer diálogo" para a "reconciliação" e que a China seguirá "cooperando em vários setores" com o país caribenho. EFE.

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