De acordo com as estatísticas dos serviços da Alfândega chineses,
publicadas no sábado, este valor representou um aumento de 11,99% em
relação a igual período do ano anterior.
Entre janeiro e abril, as importações da China de Angola, Brasil,
Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e
Timor-Leste cifraram-se em 33,73 mil milhões de dólares, mais 15,89% em
termos anuais homólogos.
Já as exportações chinesas para o bloco lusófono foram de 12,53 mil
milhões de dólares, um aumento de 2,68% relativamente ao mesmo período
do ano passado.
Nos primeiros quatro meses do ano, o Brasil manteve-se como o
principal parceiro da China, com trocas comerciais no valor de 34,38 mil
milhões de dólares, segundo os mesmos dados publicados no site do Fórum
Macau.
A segunda maior economia do mundo comprou ao Brasil produtos
avaliados em 24,44 mil milhões de dólares, mais 23,97% do que no mesmo
período homólogo, enquanto os brasileiros compraram à China bens no
valor de 993,48 milhões de dólares, o que corresponde a aumento anual de
1,04%.
Já entre Lisboa e Pequim, nos quatro primeiros meses de 2018, as
trocas comercias cifraram-se em 211,78 milhões de dólares. A balança
comercial é favorável à China em cerca de 73,3 milhões.
Só em abril, o volume das trocas comerciais entre os países lusófonos
e Pequim subiu 24,19%, face ao mês anterior, para 12,56 mil milhões de
dólares.
Neste mês de referência, a China importou dos países de língua
portuguesa bens avaliados em 9,24 mil milhões de dólares - um aumento de
32,28% face a igual período de 2018 - e exportou para o bloco lusófono
mercadorias no valor de 3,32 mil milhões de dólares, mais 6,15% do que
em abril de 2018.
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