O
complexo militar-industrial dos EUA, junto com um governo corrupto e
funcionários pouco competentes, faz o país mergulhar cada vez mais no
buraco da dívida, escreve a edição CounterPunch.
Segundo a edição, os crescentes gastos militares estão levando os EUA à falência. O governo e altos funcionários enganam a população, exigindo cada vez mais dinheiro para o Exército.
Na qualidade de exemplo a CounterPunch cita os resultados da investigação da organização Open the Government, segundo a qual os militares estadunidenses gastam somas enormes com compras não ligadas ao serviço militar, em particular, uma poltrona por 9.241 dólares (R$ 35.200), talheres de porcelana por 53 mil dólares (R$ 202 mil), bebidas alcoólicas por 308 mil dólares (R$ 1,2 milhões), bem como mariscos de luxo por 4,6 milhões de dólares (R$ 17,5 milhões).
Além disso, o governo norte-americano gasta muito mais do que recebe dos impostos e, por isso, é obrigado a pedir emprestado a outros países. Esse dinheiro é usado para financiamento das instituições estatais e guerras incessantes por todo o mundo, enquanto a educação, a saúde pública e a infraestrutura se encontram em decadência, ressaltou a edição.
"Finalmente, os impérios militares
inevitavelmente colapsam, ao se expandirem e gastarem tudo até ao último
cêntimo. O mesmo aconteceu com Roma e agora se repete de novo. O
império americano já está se destruindo. Estamos nos aproximando da
massa crítica", afirma a CounterPunch.
Os EUA se atolam cada vez mais em dívidas, sendo todas as decisões ligadas ao financiamento tomadas pelo complexo militar-industrial do país. Segundo a edição, desde 2001 os EUA gastaram 4,7 trilhões de dólares com as guerras no exterior. A dívida pública aumenta 32 milhões de dólares por hora, mas o governo gasta a cada cinco segundos no Iraque mais de que um americano médio recebe em um ano inteiro.
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Sputnik / Aleksandr Vilf
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A edição concluiu que os EUA estão caminhando para a falência total e no país já estão visíveis vestígios da falência da sociedade praticamente em todas as esferas, mas o governo americano está pronto a reprimir quaisquer manifestações de descontentamento.
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